31 de agosto de 2020

Carl Sagan - Livros (PDF DOWNLOAD)

Foi um cientistafísicobiólogoastrônomoastrofísicocosmólogoescritordivulgador científico e ativista norte-americano  Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas e também de mais de vinte livros de ciência e ficção científica.

Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico. Promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinadas a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. 

Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da exobiologia. Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.

Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e coescreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contact, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, ganhou o Prémio Pulitzer de Não Ficção Geral pelo seu livro The Dragons of Eden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
LIVROS DE CARL SAGAN - PDF DOWNLOAD

Bilhões e Bilhões

Contato

Cosmos

O cérebro de broca

O inverno nuclear

O mundo assombrado pelos demônios

O ônus do ceticismo

Os Dragões do Éden

Pálido Ponto Azul

Variedades da experiência científica

20 de agosto de 2020

Dica de Leitura: O Rei de Amarelo (PDF DOWNLOAD)

Inspiração para H. P. Lovecraft, O Rei de Amarelo é um livro de 1895 escrito por Robert W. Chambers e que consiste em uma coletânea de contos baseados em uma fictícia peça de teatro que enlouquece todos que a leem até o fim. 

O Rei de Amarelo é uma coletânea de contos de terror fantástico publicada originalmente em 1895 e considerada um marco do gênero. Influenciou diversas gerações de escritores, de H. P. Lovecraft a Neil Gaiman, Stephen King e, mais recentemente, o escritor, produtor e roteirista Nic Pizzolatto, criador da série investigativa True Detective, exibida pela HBO, cujo mistério central faz referência ao obscuro Rei de Amarelo.
O título da coletânea faz alusão a um livro dentro do livro — mais precisamente, a uma peça teatral fictícia — e a seu personagem central, uma figura sobrenatural cuja existência extrapola as páginas. A peça “O Rei de Amarelo” é mencionada em quatro dos contos, mas pouco se conhece de seu conteúdo. É certo apenas que o texto, em dois atos, leva o leitor à loucura, condenando sua alma à perdição. Um risco a que alguns aceitam se submeter, dado o caráter único da obra, um misto irresistível de beleza e decadência.
Sobre o Autor:
Robert William Chambers (Brooklyn, 26 de maio de 1865 – Nova Iorque, 16 de dezembro de 1933) foi um ilustrador e escritor de ficção estadunidense, mais conhecido por seu livro O Rei de Amarelo, publicado em 1895. Chambers estudou na École des Beaux-Arts e na Académie Julian, em Paris. Antes de se tornar escritor, trabalhava como pintor e ilustrador, tendo ilustrações publicadas em revistas como LifeTruth e Vogue. Fez grande sucesso com o livro de terror O Rei de Amarelo, mas depois de alguns outros livros do mesmo gênero, abandonou a literatura fantástica para se dedicar a romances históricos.

H. P. Lovecraft - Livros (PDF DOWNLOAD)

Conhecido por H. P. Lovecraft, foi um escritor estadunidense que revolucionou o gênero de terror, atribuindo-lhe elementos fantásticos típicos dos gêneros de fantasia e ficção científica.Lovecraft originou o ciclo de histórias que, posteriormente, foram agrupadas nos Mitos de Cthulhu e o grimório fictício conhecido como Necronomicon — atribuído em suas histórias a um estranho árabe de nome Abdul Al Hazred — através do qual os seres humanos em suas histórias entravam em contato com o panteão de entidades criadas pelo autor. Lovecraft era assumidamente conservador e anglófilo, o que pode ser observado em seu poema An American To Mother England, publicado em janeiro de 1916. Seu estilo literário emprega arcaísmos, vocabulário e ortografia marcadamente britânicos, fato que contribui para aumentar a atmosfera de suas histórias, como no conto O Caso de Charles Dexter Ward, que contêm referências a personagens que viveram antes da independência das Treze Colónias, bem como a estabelecimentos comerciais existentes entre os séculos XVII e XVIII.
Lovecraft chamava seu princípio literário de "Cosmicismo" ou "Horror Cósmico", pelo qual a vida é incompreensível ao ser humano e o universo é infinitamente hostil aos seus interesses. Suas obras expressam uma profunda indiferença às crenças e atividades humanas, assim como uma atitude profundamente pessimista e cínica, muitas vezes desafiando os valores do Iluminismo, do Romantismo, do Cristianismo e do Humanismo.Os protagonistas de Lovecraft eram o oposto dos tradicionais por momentaneamente anteverem o horror da última realidade e do abismo.
Durante sua vida, Lovecraft teve um número relativamente pequeno de leitores. No entanto, postumamente, com o passar das décadas, sua reputação foi se elevando e, agora, é considerado um dos escritores de terror mais influentes do século XX. Joyce Carol Oates disse que Lovecraft, assim como Edgar Allan Poe no século XIX, tem exercido "uma influência incalculável sobre sucessivas gerações de escritores de ficção de horror" e Stephen King classificou o escritor como "o maior praticante do século XX do conto de horror clássico".

Lovecraft era o único filho de Winfield Scott Lovecraft, negociante de joias e metais preciosos, e Sarah Susan Phillips, oriunda de família notória, que podia traçar suas origens directamente aos primeiros colonizadores americanos. Winfield e Sarah casaram-se numa idade relativamente avançada para a época. Quando Lovecraft tinha três anos, seu pai sofreu uma aguda crise nervosa que o deixou com profundas sequelas, obrigando-o a passar o resto de sua vida em clínicas de repouso.

Lovecraft com aproximadamente 9 anos de idade.

Assim, ele foi criado pela mãe, pelas duas tias e pelo avô, Whipple van Buren Phillips. Lovecraft era um jovem prodígio que recitava poesia aos dois anos e já escrevia seus próprios poemas aos seis. Seu avô encorajou seus hábitos de leitura, arranjando-lhe versões infantis da Ilíada e da Odisseia, de Homero, e introduzindo-o à literatura de terror, apresentando-lhe histórias clássicas do terror gótico.

Lovecraft era uma criança constantemente doente. Seu biógrafo, L. Sprague de Camp, afirmou que o jovem Howard sofria de poiquilotermia, uma raríssima doença que fazia com que sua pele fosse sempre gelada ao toque. Dados seus problemas de saúde, ele frequentou a escola apenas esporadicamente, mas lia bastante.

Seu avô morreu em 1904, o que levou a família a um estado de pobreza, devido à incapacidade das filhas de gerirem seus bens. A família foi obrigada a se mudar para acomodações menores e insalubres, o que prejudicou ainda mais a já débil saúde de Lovecraft. Em 1908, ele sofreu um colapso nervoso, acontecimento que o impediu de receber seu diploma de graduação do ensino médio e, consequentemente, complicou sua entrada numa universidade. Esse fracasso pessoal marcaria Lovecraft pelo resto de seus dias.

Durante a juventude, Lovecraft dedicou-se a escrever poesia, mergulhando na ficção de terror apenas a partir de 1917. Em 1917, publicou seu primeiro trabalho profissional: o conto Dagon, na revista Weird Tales. Lovecraft, junto de Clifford Martin Eddy, Jr., foi um ghostwriter da revista Weird Tales, inclusive escrevendo uma história para Harry Houdini, chamada "Sob as Pirâmides" ("Under the Pyramids", também conhecida como "Imprisoned with the Pharaohs"). Sua mãe nunca chegou a ver nenhum trabalho do filho publicado, tendo morrido em 1921 após complicações de uma cirurgia.

Lovecraft trabalhou como jornalista por um curto período, durante o qual conheceu Sonia Greene, com quem viria a casar. Ela era uma judia natural da Ucrânia, oito anos mais velha que ele, o que fez com que sua tias protestassem contra o casamento. O casal mudou-se para o Brooklyn, na cidade de Nova Iorque, cidade de que Lovecraft nunca gostou.O casamento durou poucos anos e, após um divórcio amigável, Lovecraft regressou a Providence, onde moraria até morrer.
O período imediatamente após seu divórcio foi o mais prolífico de Lovecraft, no qual ele se correspondia com vários escritores estreantes de horror, ficção e aventura. Entre eles, seu mais ávido correspondente era Robert E. Howard, criador de Conan o Bárbaro. Algumas das suas mais extensas obras foram escritas nessa época, como Nas Montanhas da Loucura e O Caso de Charles Dexter Ward, seu único romance.
Seus últimos anos de vida foram bastante difíceis. Em 1932, sua amada tia Lillian Clark, com quem ele vivia, faleceu. Lovecraft mudou-se com Annie Gamwell, sua outra tia e companhia remanescente, para uma pequena casa alugada, que se situava atrás da biblioteca John Hay. Para sobreviver, considerando-se que seus próprios textos aumentavam em complexidade e número de palavras, dificultando as vendas, Lovecraft apoiava-se como podia em revisões e ghost-writing de textos assinados por outros, inclusive poemas e não-ficção. Em 1936, a notícia do suicídio do seu amigo Robert E. Howard deixou-o profundamente entristecido e abalado. Nesse ano, a doença que o mataria (câncer no intestino) já avançara o bastante para que pouco se pudesse fazer contra ela. Pelos meses seguintes, Lovecraft aguentou dores cada vez mais crescentes, até que, a 10 de março de 1937, viu-se obrigado a internar-se no Hospital Memorial Jane Brown. Ali morreria cinco dias depois. Contava então 46 anos de idade.
Howard Phillips Lovecraft foi enterrado no dia 18 de março de 1937, no cemitério Swan Point, em Providence, no jazigo da família Phillips.Seu túmulo é o mais visitado do local, mas passou décadas sem ser demarcado de forma exclusiva. No centenário do seu nascimento, fãs norte-americanos cotizaram-se para inaugurar uma lápide definitiva, que exibe a frase "Eu sou Providence", extraída de uma de suas cartas.
Obra
Lovecraft é um dos poucos autores cuja obra literária não tem meio-termo: volta-se única e exclusivamente para o horror, tendo como finalidade perturbar o leitor, depois de atraí-lo para a atmosfera, o ambiente, o clima daquilo que lê. Muitas vezes, ele parte de uma situação, à primeira vista, banal para, paulatinamente, revelar o horror por trás dela. Assim acontece no romance O Caso de Charles Dexter Ward, no qual a atmosfera de normalidade vai se desfazendo à medida que o autor vai revelando, aos poucos, o resultado da pesquisa que o citado Charles fizera tentando encontrar um seu antepassado que havia sido obscurecido propositadamente.Muitos dos trabalhos de Lovecraft foram directamente inspirados por seus constantes pesadelos, o que contribuiu para a criação de uma obra marcada pelo subconsciente e pelo simbolismo. As suas maiores influências foram Edgar Allan Poe, por quem Lovecraft nutria profunda afeição, e Lord Dunsany, cujas narrativas de fantasia inspiraram suas histórias em Terras de Sonho.

Além da atmosfera banal, outro ingrediente da fórmula lovecraftniana para seduzir o leitor é o uso da primeira pessoa: a maior parte de seus contos, como "O Chamado de Cthulhu", "Um Sussurro nas Trevas", "A Cor que Caiu do Céu", "Sombras Perdidas no Tempo" e "Nas Montanhas da Loucura", são narrados em primeira pessoa. Em algumas histórias, todos os acontecimentos são vividos pelo narrador, como em "Sombras Perdidas no Tempo". Em outras, o narrador convive com algumas personagens e toma parte dos fatos (em geral, a pior delas).
As constantes referências nas histórias de Lovecraft a horrores, monstros e divindades ancestrais acabaram por gerar algo análogo a uma mitologia, popularmente conhecida como Cthulhu Mythos, expressão criada após a morte do autor pelo escritor August Derleth, um dos muitos escritores a basearem suas histórias na mitologia criada por Lovecraft. O Cthulhu Mythos contém vários panteões de seres extra-dimensionais que reinaram sobre a Terra há milhões de anos. Estes seres eram tão poderosos que eram ou podiam ser considerados deuses. Alguns deles, inclusive, teriam sido os responsáveis pela criação da raça humana e teriam uma intervenção direta em toda a história do universo. Algumas das histórias de Lovecraft mostram a paixão deste por gatos, que o levou a criar a fícticia cidade de Ulthar. Esta última é mencionada na história "Em Sonhos, à Procura da Desconhecida Kadath".
Lovecraft criou também um dos mais famosos e explorados artefatos das histórias de terror: o Necronomicon, um fictício livro de invocação de demônios escrito pelo também fictício Abdul Alhazred. Até hoje, é popular o mito da existência real deste livro, fomentado especialmente pela publicação de várias edições falsas do Necronomicon e por um texto, da autoria do próprio Lovecraft, explicando sua origem e percurso histórico.

Lovecraft também escreveu o ensaio "O Horror Sobrenatural na Literatura", ainda considerado o mais importante sobre o gênero, mesmo tendo se passado mais de setenta anos da sua publicação. O surgimento, posteriormente, de autores como Robert Bloch e Stephen King não alterou este fato.

Racismo
Racismo é o ponto mais controverso da obra de Lovecraft, pois algumas passagens deixam transparecer suas ideias abertamente racistas. No conto Herbert West: Reanimator, por exemplo, há o seguinte trecho: "O negro foi nocauteado e um breve exame nos revelou que ele assim ficaria. Ele era uma coisa grotesca, parecida com um gorila, com braços anormalmente longos que eu não poderia evitar de chamar de patas dianteiras (...). O corpo deve ter parecido ainda pior em vida – mas o mundo contém muitas coisas feias."
Contos como O Horror em Red Hook e O Chamado de Cthulhu também contém elementos racistas e frases com esse tipo de conotação, além de um profundo sentimento anti-imigração. Em uma carta endereçada a Lillian D. Clark em 1926, Lovecraft afirma que qualquer um que não tivesse "a pele clara dos nórdicos" era inferior. O autor não demonstrava apreço uniforme por todos os povos brancos, demonstrando mais estima por povos ingleses ou de ascendência inglesa. Alguns pesquisadores consideram que o preconceito exibido por Lovecraft era mais culturalmente brutal do que biológico, pois ele mostrava simpatia a estrangeiros que adotavam a cultura anglo-saxônica, chegando ao ponto de se casar com uma mulher de origem judaica
Para alguns autores, como o escritor britânico China Miéville e o escritor francês Michel Houellebecq, o ódio de raça é um elemento central na obra de Lovecraft:"Suas criaturas monstruosas seriam representações de seus temores e fobias raciais", escreve Miéville na antologia The Age of Lovecraft. Para Miéville, o anti-humanismo na obra de Lovecraft era baseado em um "ódio de raça assassino".
Em um ensaio polêmico sobre a obra de Lovecraft, o francês Michel Houellebecq atribui a força criadora do autor ao seu ódio racial, dizendo que sua criatividade é oriunda de um profundo ódio de raça: "É o ódio racial que provoca em Lovecraft esse estado de transe poético em que ele excede a si mesmo na pulsação rítmica e louca das frases malditas; é ele [o ódio] que ilumina seus grandes textos com um brilho hediondo e cataclísmico", escreve Houllebecq no ensaio H.P. Lovecraft - Contra o mundo, contra a vida (Nova Fronteira, 2020).
O biógrafo de Lovecraft S.T. Joshi tem uma opinião diferente. Para ele, o elemento racista não seria elementar aos contos do autor e o preconceito seria uma característica das obras da juventude do americano, e que teria se atenuado ao longo de sua vida, principalmente a partir do momento em que ele se casou com Sonia Greene, que tinha ascendência judaica. Para Joshi, seus escritos posteriores exibem um racismo que se atenuou para um elitismo/classismo que considerava superiores todos aqueles que se "enobreçam através da alta cultura". No conto O Horror de Dunwick, de 1928, por exemplo, Lovecraft descreve com diversos adjetivos negativos a população mais pobre do interior da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.
No entanto, diversos dos contos em que há presença de ideias abertamente racistas são posteriores ao seu casamento com Sonia Greene, em 1924. O Chamado de Cthulu é de 1926 e o Horror em Red Hook é de 1925. Para Michel Houellebecq, foi o período em que o autor viveu dificuldades em Nova York, após seu casamento, em que "suas opiniões racistas se transformam em uma autêntica neurose racial”.O racismo do autor foi um dos motivos que levou a premiação World Fantasy Award a modificar o design de seu trófeu, que até 2014 trazia um busto de Lovecraft.
CONTOS DE LOVECRAFT 

PARA DOWNLOAD

OS MELHORES CONTOS DE H. P . LOVECRAFT - PDF DOWNLOAD

15 de agosto de 2020

Dica de Leitura: Mulheres que Correm com os Lobos

Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. 

Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos. 

Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. 

Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações psíquico-arqueológicas' nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher. 

Estrelas: 5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐  / Data da primeira publicação: 17 de setembro de 1992 / Capa dura: 576 páginas  /Edição Atual: Editora Rocco; / Edição: 1ª (17 de setembro de 2018)

10 de agosto de 2020

Dica de Leitura - História da Bruxaria

Da feitiçaria antiga aos recentes movimentos neopagãos, a história da bruxaria está nas entrelinhas da própria História. 

As bruxas são um estereótipo duradouro e mutável na mentalidade coletiva. Sua tradição, repleta de perseguições e reviravoltas, tem uma trajetória silenciosa, mas não por isso menos verdadeira e devastadora.


História da bruxaria é o mais abrangente estudo sobre o tema, e o discute de forma lúcida e estimulante, sob diferentes perspectivas. Os autores examinam a gênese, o auge e o declínio da caça às bruxas e revelam como a bruxaria sobreviveu, ressurgiu, se reciclou e atua na sociedade contemporânea.
Estrelas: 5/5 ⭐⭐⭐Data da primeira publicação: 15 de abril de 2019 Capa dura: 280 páginas Editora: Goya

7 de agosto de 2020

Dica de Leitura - Coraline

Certas portas não devem ser abertas. E Coraline descobre isso pouco tempo depois de chegar com os pais à sua nova casa, um apartamento em um casarão antigo ocupado por vizinhos excêntricos e envolto por uma névoa insistente, um mundo de estranhezas e magia, o tipo de universo que apenas Neil Gaiman pode criar.
Ao abrir uma porta misteriosa na sala de casa, a menina se depara com um lugar macabro e fascinante. Ali, naquele outro mundo, seus outros pais são criaturas muito pálidas, com botões negros no lugar dos olhos, sempre dispostos a lhe dar atenção, fazer suas comidas preferidas e mostrar os brinquedos mais divertidos. Coraline enfim se sente... em casa. Mas essa sensação logo desaparece, quando ela descobre que o lugar guarda mistérios e perigos, e a menina se dá conta de que voltar para sua verdadeira casa vai ser muito mais difícil ― e assustador ― do que imaginava.
Publicado pela primeira vez em 2002, Coraline foi o primeiro livro de Neil Gaiman para o público infantojuvenil e se tornou uma das obras mais emblemáticas do escritor. Repleta de elementos ao mesmo tempo sombrios e lúdicos, a história conquistou crianças e adultos em todo o mundo e, em 2009, ganhou as telas de cinema em uma animação dirigida por Henry Selick, de O estranho mundo de Jack. Nesta edição especial em capa dura, com introdução do autor e projeto gráfico exclusivo, coube ao renomado ilustrador Chris Riddell dar vida ao universo mágico e aterrorizante criado por Neil Gaiman.
Estrelas: 5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐ Data da primeira publicação: 24 de janeiro de 2002 Capa dura: 224 páginas Editora: Intrínseca (19 de junho de 2020)