27 de julho de 2021

Dica de Leitura: Coletânea Aterrorizante

Foto: Livro "Coletânea Aterrorizante"
Sinopse:
Antologia dividida em duas partes: Na primeira parte estão reunidos os contos e na segunda parte estão os poemas e as poesias. 
O livro tem como temática história de terror, horror e sobrenatural ligados ao Hallowenn onde oferecerá ao leitor uma mistura de terror, suspense e o encontro com o desconhecido em uma coletânea sombria, perturbadora e aterrorizante. 
E por o Halloween simbolizar o período mais aterrorizante do ano, a Antologia tem um projeto gráfico diferenciado composto por uma seleção de textos de tirar o fôlego e perder o sono.

Fotos:
Foto: Capa do livro
Foto: trecho do conto " As mulheres que viravam patas" - {...}que venha claro como dia, o segredo revelado, nós voamos por cima, arvoredo vai por baixo"
Foto: Autora Evelyn Veiga
Foto: sinopse do livro "contos e poesias aterrorizantes reunidas no livro
 em homenagem ao Hallowen"
Foto: eu com o livro😁

Compre no site: Travassos Editora

Dica de Leitura: Antologia POE

Foto: Livro "Antologia POE"

SINOPSE:
Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, uma mistura do horror gótico e do romantismo sombrio, Edgar Allan Poe é o homenageado nesta obra. Foi um dos maiores escritores de sua época, criador de gêneros literários e uma literatura emblemática, envolvida por metáforas e conotações. Além disso, Poe destaca-se por ter sido um dos primeiros autores norte-americanos de contos, e por ter tentado ganhar a vida por si só com a escrita.
Antologia POE
Fotos:
Foto: "eu me tornei insano, com longos intervalos de horrível sanidade"

Foto: contra-capa
Foto: Poema "O corvo"
Foto: Conto "Os olhos de Eurídice"
Foto: O corvo ilustrado
Foto: Autores selecionados
Foto: Biografia de Edgar Allan Poe
Foto: Contos e poesias góticas reunidos no livro em homenagem a Edgar Allan Poe
Foto: Evelyn Veiga 
Sobre Edgar Allan Poe:
Nesta antologia reunem-se 13 autores com enigmas para serem descobertos inspirados na literatura de Poe. Aprecie e descubra a envolvente narrativa do goticismo.

Cabelos desalinhados, olhar provocador, abismos no lugar de olheiras, lábios cinicamente desenhados: antes mesmo dos textos que escreveu, o retrato de Edgar Allan Poe já causa estranhamento. Se alguém que nunca o tenha visto lhe lançar um relance, fatalmente retornará o olhar. Fatalmente se inquietará diante da expressão ora enigmática, ora melancólica, mas sempre desafiadora do autor estadunidense. Isto acontece porque o retrato de Poe é também o de sua vida. Sua breve e tumultuada vida, que começa em 19 de janeiro de 1809, em Boston, e se encerra em 07 de outubro de 1849, em Baltimore. 

O retrato de um rosto esculpido pela genialidade, mas também vincado pelo desequilíbrio, pelo álcool e por uma incontrolável tendência à autodestruição. Segundo filho dos atores David Poe e Elizabeth Arnold (tinha um irmão mais velho e uma irmã mais nova), Edgar perde ambos antes de completar três anos. É adotado logo depois pelo rico casal John Allan e Frances Kielling Allan, de Richmond. Com a adoção, a criança recebe boa educação e viaja pelo velho mundo – a família morou por cinco anos na Inglaterra. Mas, ainda que a infância tenha sido marcada por alguma calmaria, Poe não demora a apresentar o violento temperamento que o caracterizou, desde sempre, como enfant térrible. Conforme cresce, vai acumulando repreensões e sendo expulso das escolas em que estudava. Em 1824, quando ingressa na Universidade de Charlottesville, Poe já se destaca pela inteligência e pela destreza física (chega a nadar por 11 quilômetros contra a poderosa corrente do rio James, na Virgínia, somente pela façanha). Mas o comportamento provocador, as apostas e, principalmente, a bebida logo passam a causar problemas mais sérios. Pouco depois, Poe recebe um irrecusável convite para se retirar da instituição. Isso leva o relacionamento com o pai adotivo, já um tanto turbulento, às raias do inviável. Nos anos seguintes, segue-se um período obscuro em sua vida, durante o qual se sabe apenas de frequentes viagens para fora do país. Na ocasião, Poe já escreve poesia, vindo a publicar seu primeiro livro, Tamerlane e outros poemas, em 1827.

Em 1829, resolve seguir carreira militar e é admitido na conhecida Academia de West Point; mas é novamente afastado por indisciplina. Neste mesmo ano seu segundo livro, Al Aaraaf, Tamerlane e poemas menores, é publicado. O terceiro, Poemas, vem em 1831, quando Poe vai morar com a tia Eliza Clemm, em Baltimore. Mas a rebeldia do temperamento não se atenua. Pelo contrário: a obsessão pela contravenção o leva a colecionar problemas e desafetos. Para piorar, as complicações pessoais se acumulam. Após o falecimento da mãe adotiva, o pai se casa com uma mulher mais jovem, que lhe dá dois filhos. Assim, Poe fica impedido de se tornar herdeiro da fortuna paterna e decide se afastar de vez. Após enfrentar tempos de verdadeira penúria, começa a participar de concursos literários. E vence o da revista Baltimore Saturday Visitor com o conto Manuscrito encontrada em uma garrafa. Na mesma época, também conquista prêmios nas categorias de poesia e conto do periódico Southern Literary Messenger, o que abriu as portas para um período de (relativa) prosperidade. O fundador do Southern... convida Poe a dirigi-la. Como editor e crítico, ele passa a demonstrar todo o seu talento e sua sensibilidade estética. Escritor maduro, só faz refinar sua técnica nos contos, poemas e resenhas literárias que produz. A revista se impõe como referência, e Poe atinge notável status no meio, de modo que a relativa estabilidade profissional se estende à vida pessoal: ainda morando com a tia, ele acaba por se casar com a filha dela, a prima Virginia Clemm, de apenas 13 anos, em 1836. Mas a calmaria não dura muito mais. Ao cabo de dois anos, o incorrigível Poe tateia o terreno movediço rumo ao abismo alcoólico, o que devasta a boa relação que tinha com o patrão: acaba demitido. Desempregado, novamente decide mudar de ares e parte, com Virginia, para Nova Iorque. Lá é publicado, em 1838, seu texto mais longo, A narrativa de Arthur Gordon Pym. Seguem-se novamente alguns anos de certa tranquilidade, durante os quais Poe produz intensamente.

São dessa época as suas obras mais famosas. Como vários dos Contos do Grotesco e do Arabesco, também conhecidos como Histórias extraordinárias e que incluem A queda da casa de Usher, de 1840, Assassinatos da rua Morgue (considerada a primeira história genuinamente detetivesca da literatura), de 1841, O corvo e outros poemas, de 1845, entre outras. Mas, apesar do reconhecimento, Poe segue esbarrando nas dificuldades arquitetadas pelo seu próprio gênio. E continua incapaz de proporcionar, a si e à mulher, uma vida minimamente digna. Isso agrava o já combalido estado de saúde de Virginia, que, pouco depois, em 1847, morre de tuberculose. A partir daí a ruína é total. Se antes Poe caminhava lentamente para o suicídio, agora corre a passos largos. E o faz com vigor, bebendo cada vez mais, comportando-se de forma violenta e sofrendo seguidos ataques de delirium tremens. Até que, no outono de 1849, durante um tour literário que promove para angariar fundos, um anoitecido Poe entra em uma taberna de Baltimore; e lá consome suas últimas horas em bebedeira selvagem. Existem controvérsias sobre as causas da morte. Há quem diga que foi o alcoolismo; há quem garanta que foi assassinato; e há quem acredite nas mais diversas doenças. O fato é que, naquela última noite, já avançada, quase parindo o dia, Poe cambaleia para fora da taberna e sai perambulando pelas ruas. Até que o vento noturno, velho conhecido e tão inspirador em outras épocas, visita-o uma última vez. Como de costume, o sopro anuncia-se pelo apagar das velas nos postes e pelo ranger de portas distantes. E o ataca, desta vez mais implacável do que nunca, para extinguir-lhe a chama da existência. Pouco antes do amanhecer, Poe é encontrado inconsciente e levado ao hospital Washington College – onde, com 40 anos, vem a falecer. É enterrado sem qualquer cerimônia em uma vala comum do cemitério local.

Como se vê, não é à toa que Poe permaneça até hoje. Ao absorver a tragédia – a própria e a alheia – para nos devolver relatos que causam estranheza e fascínio, o autor se coloca ao lado de Guy de Maupassant, Téophile Gautier, Ambrose Bierce e tantos outros atentos observadores das minúcias secretas do cotidiano do século XIX. A diferença é que, em Poe, a criação literária se dá com rigor inédito. Embora de comportamento incorrigível, ele considera sagrada a disciplina ao escrever. Nesse sentido, é tirano, até – basta conhecer as ideias expostas em textos como A Filosofia da Composição, O Princípio Poético e Marginalia. Crítico implacável, poeta exigente e contista inventivo, Poe pratica o que prega. Os movimentos de sua pena não parecem ser senão os de um espírito tumultuado, os rodopios de uma alma insatisfeita. Os rompantes de seu texto não são senão as sinuosidades de seu temperamento. Não surpreende que ele responda por um estilo até hoje cultuado, que vai das exclamações às reticências, como o esgrimista que ataca e se defende na hora exata.

E é por esta capacidade de escrever com a própria vida que Poe se tornou, também, o grande personagem de si próprio. Antes de Roderick Usher, de Arthur Gordon Pym ou de William e Wilson, foi Poe, e ninguém mais, a principal vítima de neuroses transmutadas em atrocidades, o acossado pelas sombras, o perseguido e o perseguidor, o obcecado por aquilo que oculta o espesso véu do cotidiano. Melhor para nós que, em meio a tanto tumulto, Poe ainda tivesse tempo para empunhar a pena. E que, inacreditavelmente lúcido, conseguisse gravar no papel a marca perene do gênio. Crítica por: Oscar Nestarez Revista: Galileu Depois de uma crítica incrível, biografia e sensível sobre Poe, único e genial. Fica as nossas apresentações de capa completa que envolverá todo o conteúdo que se descobre no goticismo e segue pelo romantismo sombrio.

13 de julho de 2021

13 de Julho - Dia "Mundial" do Rock!

 13 de Julho - Dia "Mundial" do Rock! 
BEM, NEM TÃO MUNDIAL ASSIM... 
O dia 13 de julho é reconhecido no Brasil como o Dia Mundial do Rock. A data celebra anualmente o rock e foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse dia em 1985. A celebração é uma referência a um desejo expressado por Phil Collins, participante do evento, que gostaria que aquele fosse considerado o "dia mundial do rock".
APESAR DE SE CHAMAR "DIA MUNDIAL DO ROCK", A DATA SÓ É COMEMORADA NO BRASIL. 
ESSA DATA É COMPLETAMENTE IGNORADA EM TODO O RESTO DO MUNDO. 
Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990, quando duas rádios paulistanas dedicadas ao rock - 89 FM e 97 FM - começaram a mencionar a data em sua programação. A celebração foi amplamente aceita pelos ouvintes e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país. Entretanto, outros países e localidades não têm uma data específica para celebrar esse estilo musical ou têm outras datas. Por ser uma data definida arbitrariamente e sem respaldo em outros países, especialistas em música contestam essa escolha. Eles sugerem outras datas que seriam mais significativas para a história do rock e que, portanto, mereceriam ser o verdadeiro Dia do Rock. Entre elas, estão o dia 5 de julho, quando, em 1954, Elvis Presley, ao lado de Scotty Moore (guitarra) e Bill Black (contrabaixo), gravou uma versão de That's All Right de Arthur Crudup e 9 de fevereiro, quando, em 1964, a banda The Beatles se apresentou pela primeira vez nos EUA. 
LIVE AID 
O festival foi organizado pelo escocês Midge Ure e pelo vocalista da banca Boomtown Rats, Bob Geldof, que se comoveu com a crise humanitária na Etiópia e resolveu fazer um megaevento com o objetivo de arrecadar fundos para a causa. O show na Filadélfia ocorreu no estádio JFK e reuniu nomes como The Cars, Tom Petty, Madonna, Duran Duran, Led Zeppelin e Bob Dylan. Na Inglaterra, o concerto ocorreu no estádio Wembley e contou com U2, Paul McCartney, The Who, Queen, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood, Elton John, Paul McCartney, David Bowie, Kiss, David Bowie, BB King, Sting, Scorpions, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath. No mesmo dia, shows em outros países, como Austrália e Alemanha, foram feitos para apoiar a causa. As apresentações foram transmitidas para cerca de 150 países e alcançaram aproximadamente 2 bilhões de espectadores. 

ORIGEM DO ROCK 
Hoje o rock não é necessariamente o estilo musical mais popular do planeta, mas, ainda assim, possui milhões de fãs por todo o mundo, e isso não é diferente no Brasil. No momento, nenhum dos grandes hits musicais em nosso país são desse estilo, mas existem milhões de fãs de rock no Brasil, e nosso país possui bandas desse estilo que são conhecidas até internacionalmente. Esse estilo musical surgiu na passagem da década de 1940 para a década de 1950 nos Estados Unidos. O rock veio, principalmente, da influência da cultura afro-americana, que, na época, dominava o cenário musical dos Estados Unidos com o jazz e o rhythm and blues. O country and western, muito popular entre a população branca, também contribuiu para o surgimento do rock. 

O rock então foi resultado dessa mistura da cultura afro-americana, manifestada no jazz e no rhythm and blues, com a cultura branca, manifestada no country and western. Seu surgimento aconteceu em um momento que a indústria cultural estava se estabelecendo, e o rock aproveitou-se bastante da divulgação que rádio e cinema fizeram dele na década de 1950, mesmo assim é impossível falar-se de um início claro da criação do rock porque ele não surgiu por um processo evolutivo linear. Outra grande questão desse período de surgimento do rock é que Elvis Presley não foi o “pai do rock”, como muitos acreditam. 
Esse cantor norte-americano não foi o “inventor” do rock, mas se tornou muito conhecido por ter sido um dos grandes nomes que o ajudou a popularizar-se tanto nos Estados Unidos como no mundo. Outros cantores da década de 1950 também ficaram conhecidos como grandes nomes do surgimento do rock, e muitos deles tiveram vendas de discos superiores às de Elvis Presley no período. Cantores dessa época e que tiveram grande expressão durante o surgimento do rock foram: Fats Domino, Ray Charles, Jerry Lee Lewis, Little Richard, Chuck Berry etc. Quanto ao termo rock and roll, não se sabe sua origem. Alguns sugerem que ela tem relação com o fato do rock, a princípio, ser um estilo dançante, e, por isso, a palavra rock, que significa “agitar” em inglês, teria sido usada na designação.