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21 de abril de 2021

Dica de Leitura: Romances de Machado de Assis

Foto: Todos os romances e contos de Machado de Assis (em português)
Primeiro livro: Todos os romances e contos consagrados contém os quatro romances iniciais de Machado de Assis, que compõem o que se convencionou chamar de fase romântica do escritor: Ressurreição, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia. 

Segundo livro: As obras-primas de Machado de Assis, que para muitos críticos representariam a introdução do realismo no Brasil: Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro.

Terceiro livro: Composto pelos dois últimos romances escritos pelo Bruxo do Cosme Velho — em que aparece a figura do conselheiro Aires, espécie de alter ego do escritor — e por uma seleção dos seus contos mais famosos.
Estrelas:5/5⭐⭐⭐⭐⭐/ Idioma: Português  Encadernação: Capa dura / Páginas: 1632 Ano de edição: 2016 / Edição: 

8 de outubro de 2019

Dica de Leitura: A Causa Secreta

A Causa Secreta é um conto escrito por Machado de Assis, publicado originalmente em 1885 na Gazeta de Notícias e agrupado em 1896, na sua obra intitulada Várias Histórias, fazendo parte da quinta coleção de contos que foi levada ao público. É tido como um de seus clássicos mais sombrios, e também um dos que caracterizam o extremo do mal na natureza e na sociedade. 
Personagens:
Garcia: Homem formado em medicina que se interessa em Fortunato e seus estranhos costumes, também é naturalista e muito sentimental.
Fortunato: Homem que costumava esbarrar regularmente em Garcia. Rico e quieto. Também é médico. Sádico.
Maria Luísa: Esposa de Fortunato, mulher bela e delicada. Costuma ficar em casa costurando.
Resumo da Trama:
Neste faz-se necessário conhecer a trajetória dos fatos. Um ano antes, numa certa noite, Garcia descobre que um de seus vizinhos se encontra ferido e, sendo ele estudante do último ano de medicina, decide colaborar até que um médico chegue ao local. Percebe que acompanha o ferido o mesmo homem (Fortunato) que encontrou anteriormente numa peça de teatro e aproveita para conhecê-lo melhor. Tempos depois, Garcia é abordado pelo seu vizinho, o ex-ferido, que decide agradecer o benfeitor Fortunato e lhe pede o endereço. O convalescido vai ao local, mas volta ressentido com o que o vivencia. Garcia acompanha com assombro os fatos pois estranhava os modos de Fortunato e decide ir vê-lo, no mais, para saciar sua curiosidade a respeito, porém não o faz.
Passados alguns meses, ambos coincidentemente se encontram recordando do episódio que haviam vivenciado, e após uma breve conversa, Fortunato o convida para ir a sua casa. Em um jantar, Garcia conhece a bela Maria Luísa, esposa do amigo. A partir dai, fruto da amizade que se forma, a trama se desenvolve em torno da Casa de Saúde que Garcia e Fortunato abrem, devido a uma ideia deste último. Este demonstra um cuidado com o empreendimento que é digno da admiração de Garcia, e que aumenta seu interesse em compreender quais motivos o impulsionam para ter tal atitude. Maria Luísa sugere estar doente, e ao observá-la, o jovem médico percebe que um sentimento mais profundo a invade, mas que em respeito a Fortunato não poderia ser alimentado.
Numa das últimas cenas, sendo esta a que precede a introdução da narrativa, Garcia encontra Fortunato torturando um rato e neste instante como o próprio nome sugere, A Causa Secreta é desvendada, sendo esta a sensação de Fortunato que ao se mostrar prestativo àqueles que necessitam de ajuda, esconde dentro de si o prazer de observar o sofrimento alheio, porém que só é descoberto na história após uma longa e intrigada relação. Maria Luísa, devido a sua doença, ao final morre e em seu funeral, o viúvo presencia subitamente um beijo de Garcia em sua falecida esposa. A dor que sentia é substituída pelo prazer de observar Garcia que sofre intensamente com a morte de Maria Luísa, agora mais que ele mesmo.

27 de maio de 2018

Machado de Assis - Livros (PDF DOWNLOAD)


Machado de Assis (1839-1908) foi um escritor brasileiro. "Helena", "A Mão e a Luva", "Iaiá Garcia" e "Ressurreição", são romances escritos na fase romântica do escritor. Um dos nomes mais importantes da nossa literatura. Primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Foi um autor completo. Escreveu romances, contos, poesias, peças de teatro, inúmeras críticas, crônicas e correspondências.
Nascimento e primeiros anos:
Machado de Assis nasceu em uma chácara no morro do Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Filho de Francisco José de Assis, um mulato, pintor de paredes e de Maria Leopoldina Machado de Assis, lavadeira, de origem portuguesa, da Ilha dos Açores. Ainda pequeno ficou órfão de mãe e o pai casa-se pela segunda vez. Para ajudar nas despesas da casa trabalhou vendendo doces. Frequentou por pouco tempo uma escola pública.
Carreira e a Academia Brasileira de Letras:
Logo cedo mostrou seus pendores intelectuais, aprendeu francês com uma amiga. Em 1851 morreu seu pai. Em 1855 frequentava a tipografia e livraria de Francisco de Paula Brito, onde se publicava a revista Marmota Fluminense, em cujo número de 21 de janeiro sai seu poema "Ela". Em 1856 entrou na Tipografia Nacional, como aprendiz de tipógrafo, onde conheceu o escritor Manuel Antônio de Almeida, de quem se tornou amigo. Aí permaneceu até 1858.
Machado de Assis retornou, em 1858, para a livraria de Francisco de Paula Brito, onde se tornou revisor. Sem abandonar a atividade literária, passou a frequentar o mundo boêmio dos intelectuais do Rio de Janeiro. Logo veio a colaborar para vários jornais e revistas, entre eles Revista Ilustrada, Gazeta de Notícias, e o Jornal do Comércio. Em 1864 publicou seu primeiro livro de poesias, "Crisálidas".
Em 1867 iniciou sua carreira de funcionário público. Por indicação do jornalista e político Quintino Bocaiuva, tornou-se redator do Diário Oficial, onde logo foi promovido a assistente de diretor. Em 1869 casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, que o estimulou na carreira literária. Em 1872 publicou seu primeiro romance "Ressurreição".
Machado de Assis teve uma carreira meteórica, como funcionário público. Em 1873 foi nomeado primeiro oficial da Secretaria (Ministério) da Agricultura, e três meses depois assumia a chefia de uma seção. Recebeu do Imperador o grau de Cavaleiro da Ordem da Rosa, por serviços prestados à letras nacionais.
Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Foi aclamado para presidente e por unanimidade, logo na primeira reunião foi eleito. Ocupou a cadeira de número 23. Em sua homenagem, a Academia é chamada de "Casa de Machado de Assis".
Últimos anos e morte:
Em outubro de 1904 morreu sua esposa, que além de revisora de suas obras era também sua enfermeira, pois Machado de Assis tinha a saúde abalada pela epilepsia. Após a morte da esposa o romancista raramente saía de casa. Em sua homenagem dedicou o poema "A Carolina".
Joaquim Maria Machado de Assis morreu no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Foi enterrado no cemitério de São João Batista, na mesma cidade onde nasceu e viveu toda sua vida. Representando a Academia Brasileira de Letras, o jurista Rui Barbosa fez um discurso em homenagem ao escritor.
Obras de Machado de Assis - PDF DOWNLOAD
A carteira
A Cartomante
A causa secreta
A Chave
A desejada da gente
A Ela
A Herança
A Ideia de Ezequiel Maia
A Igreja do Diabo
A Inglezinha Barcelos
A Magoa do Infeliz Cosme
A mão e a Luva
A Melhor das Noivas
A Mulher de Preto
A Mulher Pálida
A Parasita Azul
A Pianista
A Segunda vida
A Semana
A Senhora do Galvão
A serenissima republica
A Ultima Receita
A Vida Eterna
A Viúva Sobral
Adão e Eva
Almas Agradecidas
Americanas
Anedota do cabriolet
Anedota pecuniária
Antes da Missa
As Bodas de Luis Duarte
As Forcas caudinas
Astucias de Marido
Aurora sem Dia
Ayres e Vergueiro
Balas de Estalo
Bons Dias
Bote de Rapé
Brincar com Fogo
Cantiga de Esponsais
Cantiga Velha
Capítulo dos Chapéus
O Caminho da Porta
Epistolário
Casa não Casa
Casa Velha
Casada e Viúva
Cinco Mulheres
Como se Inventaram os Almanaques

Confissões de uma Viúva Moça
Conto Alexandrino
Conto de Escola
Contos Fluminenses
Conversão de um Avaro
CRISÁLIDAS
Críticas Teatrais
D. Benedita
D. Jucunda
D. Mônica
D. Paula
Decadência de dois grandes homens
Desencantos
Diana
Dívida extinta
DOM CASMURRO
Duas Juízas
Elogio da vaidade
Encher tempo
ENTRE 1892 E 1894
Entre duas datas
Entre Santos
Ernesto de Tal
ESAÚ E JACÓ
Eterno
Evolução
Ex Catedral
FALENAS
Felicidade pelo casamento
Fernando e Fernanda
Filosofia de um par de botas
Flor Anônima
Folha Rota
Francisca
Frei Simão
Fulano
Galeria Póstuma
Goivos e Camélias
Habilidoso
Helena
Henriqueta Renan
História comum
História de Quinze Dias
História de uma lágrima
Histórias Curtas
Histórias da Meia-noite
Histórias sem Data
HOJE AVENTAL, AMANHÃ LUVA
IAIÁ GARCIA
Idéias do Canário

Identidade
João Fernandes
Jogo do Bicho
Lágrimas de Xerxes
Letra Vencida
LIÇÃO DE BOTÂNICA
Linha Reta e Linha Curva
Longe dos olhos ...,
Luís Soares
Manuscrito de um Sacristão
Marcha Fúnebre
Maria Cora
Mariana
Médico é remédio
MEMORIAL DE AIRES
Memórias Pótumas de Brás Cubas
Metafísica das rosas
Miloca
Miss Dollar
Missa do Galo
Muitos anos depois
Na Academia Brasileira de Letras
Na Arca, de Machado de Assis
NÃO CONSULTES MÉDICO
Não é mel para a boca do asno
Nem uma nem outra
Noite de Almirante
Notas Semanais
NOVAS RELIQUIAS
O ALIENISTA
O Almada
O Anel de Polícrates
O Anjo das donzelas
O Anjo Rafael
O Astrólogo
O Califa de platina
O Caminho de Damasco
O Capitão Mendonça
O Carro n° 13
O Caso barreto
O Caso da Vara
O Caso da Viúva
O Caso do Romualdo
O Cônego ou Metafísica do Estilo
O Contrato
O Destinado
O Dicionário
O Diplomático
O Empréstimo
O Enfermeiro

O Escrivão Coimbra
O Espelho
O Imortal
O Lapso
O Machete
O Melhor Remédio
O Oráculo
O Pai
O País das quimeras
O passado, passado
O Programa
O Protocolo
O que são as moças
O Relógio de Ouro
O Sainete
O Segredo de Augusta
O Segredo do Bonzo
O Teles e o Tobias
O Último dia de um poeta
O Velho Senado
OCIDENTAIS
Onda
Onze anos depois
Orai por ele
Os Deuses de Casaca
Os óculos de Pedro Antão
Páginas Críticas e Comemorativas
Páginas Recolhidas
Pai Contra Mãe
Papéis avulsos
Papéis Velhos
PARECERES
Pílades e Orestes
Pobre cardeal!
Pobre finoca!
Poesias dispersas
Polêmicas e Reflexões
Ponto de Vista
Possível e impossível
Primas de Sapucaia!
Qual dos dois
Quase Ministro
Quem Boa Cama
Quem conta em conto ...
Quem não quer ser lobo...
Questão de vaidade
Quincas Borba
Quinhentos Conto
Relíquias da casa velha

Ressurreição
Ruy de Leão
Sales
Silvestre
Singular Ocorrência
Só!
Suje-se, Gordo!
Teoria do Medalhão
Terpsícore
Textos críticos
To be or not to be
Três conseqüências
Três tesouros perdidos
Trina e una
Trio em Lá Menor
Troca de datas
Tu só, Tu, Puro Amor
Último Capítulo
Um Almoço
Um Ambicioso
Um Apólogo
Um Cão de lata ao rabo
Um Capitão de Voluntários
Um Dia de entrudo
Um Dístico
Um Erradio
Um Esqueleto
Um Homem Célebre
Um Homem superior
Um Incêndio
Um Quarto de século
Um Sonho e outro sonho
Uma Águia sem asas
Uma carta
Uma Excursão Milagrosa
Uma Loureira
Uma noite
UMA ODE DE ANACREONTE
Uma partida
Uma por outra
Uma Senhora
Uma Visita de Alcebíades
Umas Férias
Uns Braços
Valério
Várias Histórias
Vênus! Divina Vênus!
Verba Testamentária
Viagem à roda de mim mesmo
Vidros quebrados
Viver!
Virginius