26 de outubro de 2023

Dica de Leitura: A Morte Feliz

De um dos mais importantes e representativos autores do século XX e Prêmio Nobel de Literatura.
Em A morte feliz, Albert Camus retrata a busca pela felicidade, assim como a aceitação, o entendimento e a consciência da morte. O autor acredita que, para conquistar a felicidade, é necessário ser independente, livre, mas também ter dinheiro; a pobreza é a condição que impede a vida feliz.
Esta obra foi o trabalho precursor de seu livro mais famoso, O estrangeiro. O protagonista Patrice Mersault de A morte feliz tem características muito semelhantes a Meursault de O estrangeiro, ambos são franco-argelinos e levam uma vida difícil em uma sociedade indiferente.
Editora: ‎ Record; 7ª edição (19 março 2018) Idioma: ‎ Português Capa comum: ‎ 192 páginas
Sobre o Autor:
Albert Camus foi um jornalista, filósofo e escritor francês nascido na Argélia, em 1913. Seus trabalhos contribuíram com o crescimento da corrente de pensamento conhecida como absurdismo. Um dos grandes autores do século XX, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957, três anos antes de sua morte. Entre suas maiores obras estão O estrangeiro, A peste e A queda
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18 de outubro de 2023

Dica de Leitura: A Queda

Romance de um dos mais importantes e representativos autores do século XX e Prêmio Nobel de Literatura. Em A queda, um advogado francês faz seu exame de consciência num bar de marinheiros, em Amsterdã. O narrador, autodenominado “juiz-penitente”, denuncia a própria natureza humana misturada a um penoso processo de autocrítica. 
O homem que fala em A queda se entrega a uma confissão calculada. Mas onde começa a confissão e onde começa a acusação? Ele se isolou do mundo após presenciar o suicídio de uma mulher nas águas turvas do Sena, sem coragem de tentar salvá-la. Camus revela o homem moderno que abandona seus valores e mergulha num vazio existencial. Fundamental para todas as gerações.
Editora: ‎ BestBolso; Edição de bolso (6 setembro 2007) Idioma: ‎ Português Capa comum: ‎ 112 páginas


Sobre o Autor 
Pertencente a uma família operária, Albert Camus (1913-1960) cresceu na Argélia, onde estudou filosofia. Filho de um francês e de uma descendente de espanhóis, o escritor perdeu o pai na Batalha do Marne, em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial. Marcado pela guerra, pela fome e pela miséria, filiou-se na França ao Partido Comunista (1934-1935) e em 1940 aderiu ao movimento da Resistência contra a ocupação alemã. 

Ao lado de Jean-Paul Sartre foi um dos principais representantes do existencialismo francês, influenciando de modo decisivo a visão de mundo da geração de intelectuais rebeldes da época do pós-guerra. Suas obras de destaque são O estrangeiro, O mito de Sísifo, A queda, A peste, O homem revoltado, A morte feliz. Em 1957, Camus foi agraciado com o Prêmio Nobel da Literatura. 
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13 de outubro de 2023

Dica de Leitura: Humilhados e Ofendidos

Publicado em 1861, após dez anos de exílio na Sibéria, Humilhados e ofendidos ocupa uma posição-chave na produção de Fiódor Dostoiévski. 
Por um lado, é sua obra mais ambiciosa até o momento, na qual revisita e leva ao limite as suas concepções de literatura e sua visão dos males da sociedade. Por outro, suas páginas abrem o caminho para uma forma de romance que vai ganhar corpo nos grandes livros de sua maturidade, e não por acaso o leitor encontra nesta obra conflitos e personagens que parecem prefigurar suas criações posteriores. 

Para compor a trama de Humilhados e ofendidos, romance no qual deposita enormes esperanças, Dostoiévski coloca no centro da ação a figura do escritor Ivan Petróvitch, que é também o narrador do livro, e cuja vida guarda tantas semelhanças com a sua que não é equivocado ler certas passagens como um ensaio de autoficção avant la lettre ― gesto arriscado, que não foi plenamente compreendido pela crítica da época. 

Os leitores, porém, não tiveram dúvidas. Desde sua primeira aparição como folhetim no número inicial da revista O Tempo, o romance fascinou o público, que reconheceu ali um modo inédito de narrar, capaz de trazer à luz os sentimentos mais obscuros com uma intensidade nunca vista ― intensidade que encontrou sua equivalência precisa na tradução de Fátima Bianchi e nas gravuras de Oswaldo Goeldi.
Editora: ‎ Editora 34; 1ª edição (30 agosto 2018) Idioma: ‎ Português Capa comum: ‎ 416 páginas
Sobre o Autor
Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821, e estreou na literatura com o romance Gente pobre, em 1846, ao qual se seguiram O duplo (1846) e Noites brancas (1847), entre outros.

Após ser preso e condenado à morte pelo regime tsarista em 1849, teve sua pena comutada para quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria, experiência retratada em Escritos da casa morta, livro que começou a ser publicado em 1860, um ano antes de Humilhados e ofendidos. 

Após esse período, escreve Memórias do subsolo (1864), Um jogador (1867), O eterno marido (1870) e uma sequência de grandes romances, Crime e castigo (1866), O idiota (1869), Os demônios (1872) e O adolescente (1875), culminando com a publicação de Os irmãos Karamázov em 1880

De 1873 até o ano de sua morte publicou ainda o Diário de um escritor, reunindo peças jornalísticas e de ficção. Reconhecido como um dos maiores autores de todos os tempos, Dostoiévski morreu em São Petersburgo, em 1881. 
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8 de outubro de 2023

Dica de Leitura: A Montanha Mágica

Neste clássico da literatura alemã, Mann renova a tradição do Bildungsroman - o romance de formação - a partir da trajetória do jovem engenheiro Hans Castorp. Durante uma inesperada estadia em um sanatório para tuberculosos, Hans relaciona-se com uma miríade de personagens enfermos que encarnam os conflitos espirituais e ideológicos que antecedem a Primeira Guerra Mundial. 

Um dos grandes testamentos literários do século xx e uma das obras inesgotáveis da ficção ocidental.

Editora: ‎Companhia das Letras; 1ª edição (11 novembro 2016) Idioma: ‎ Português Capa dura: ‎ 856 páginas

Sobre o Autor:
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3 de outubro de 2023

Dica de Leitura: Memórias do subsolo

Obra-prima da literatura mundial, esta pequena novela traz, em embrião, vários temas da fase madura de Dostoiévski. 
Seu protagonista, um funcionário que vive no subsolo de um edifício em São Petersburgo, expõe a sua visão de mundo num discurso explosivo.
Editora 34; 6ª edição (1 janeiro 2009) Idioma: Português / Capa comum: ‎ 152 páginas
Sobre o Autor 
Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821, e estreou na literatura com o romance Gente pobre, em 1846, ao qual se seguiram O duplo (1846) e Noites brancas (1847), entre outros. Após ser preso e condenado à morte pelo regime tsarista em 1849, teve sua pena comutada para quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria, experiência retratada em Escritos da casa morta, livro que começou a ser publicado em 1860, um ano antes de Humilhados e ofendidos. 
Após esse período, escreve Memórias do subsolo (1864), Um jogador (1867), O eterno marido (1870) e uma sequência de grandes romances, Crime e castigo (1866), O idiota (1869), Os demônios (1872) e O adolescente (1875), culminando com a publicação de Os irmãos Karamázov em 1880. De 1873 até o ano de sua morte publicou ainda o Diário de um escritor, reunindo peças jornalísticas e de ficção. Reconhecido como um dos maiores autores de todos os tempos, Dostoiévski morreu em São Petersburgo, em 1881. Boris Schnaiderman, considerado um dos maiores intelectuais e tradutores do russo em nosso país, nasceu em Úman, na Ucrânia, em 1917. 
Em 1925, aos oito anos de idade, veio com os pais para o Brasil, formando-se depois na Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro. Naturalizou-se brasileiro nos anos 1940, tendo se alistado para lutar na Segunda Guerra Mundial como sargento da FEB. 
Começou a fazer traduções de autores russos em 1944 e a colaborar na imprensa brasileira a partir de 1957, tendo publicado desde então diversos livros sobre cultura e literatura, além de versões para obras de Púchkin, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov, Górki, Maiakóvski e outros. Mesmo sem ter estudado formalmente Letras, foi escolhido para iniciar o curso de Língua e Literatura Russa da Universidade de São Paulo em 1960, instituição onde permaneceu até sua aposentadoria, em 1979, e pela qual recebeu o título de Professor Emérito em 2001. 
Ganhou em 2003 o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras, e em 2007 foi agraciado pelo governo da Rússia com a Medalha Púchkin, em reconhecimento por sua contribuição na divulgação da cultura russa no exterior. Faleceu em São Paulo em 2016, aos 99 anos de idade.
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