Horácio
(8 de dezembro de 65 a.C.
27 de novembro de 8 a.C.)
Quinto Horácio Flaco, em latim Quintus Horatius Flaccus, (Venúsia, 8 de dezembro de 65 a.C. — Roma, 27 de novembro de 8 a.C.) foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma Antiga.
Florbela Espanca
(8 de dezembro de 1894
dezembro de 1930)
(Conceição, Vila Viçosa, 8 de dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de dezembro de 1930), batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas 36 anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo. Há uma biblioteca com o seu nome em Matosinhos.
John Milton
(9 de dezembro de 1608
8 de novembro de 1674)
(Londres, 9 de dezembro de 1608 – Londres, 8 de novembro de 1674) foi um poeta, polemista, intelectual e funcionário público inglês, servindo como Secretário de Línguas Estrangeiras da Comunidade da Inglaterra sob Oliver Cromwell. Escreveu em um momento de fluxo religioso e agitação política, e é mais conhecido por seu poema épico Paraíso Perdido (1667), escrito em verso branco.
Emily Dickinson
(10 de dezembro de 1830
15 de maio de 1886)
(Amherst, 10 de dezembro de 1830 - Amherst, 15 de maio de 1886) foi uma poetisa americana. Pouco conhecida durante sua vida, é considerada uma das figuras mais importantes da poesia americana. Susan Dickinson Embora Dickinson fosse uma escritora prolífica, suas únicas publicações durante sua vida foram 10 de seus quase 1 800 poemas e uma carta. Os poemas publicados então eram geralmente editados de forma significativa para se adequar às regras poéticas convencionais. Seus poemas eram únicos em sua época. Eles contêm linhas curtas, normalmente não têm títulos e costumam usar letras maiúsculas e pontuação não convencionais. Muitos de seus poemas tratam de temas de morte e imortalidade, dois tópicos recorrentes em cartas a seus amigos, e também exploram estética, sociedade, natureza e espiritualidade. Um artigo de 1998 no The New York Times revelou que, das muitas edições feitas no trabalho de Dickinson, o nome "Susan" ou "Sue" era frequentemente removido deliberadamente. Pelo menos onze dos poemas de Dickinson foram dedicados à cunhada Susan Huntington Gilbert Dickinson, embora todas as dedicatórias tenham sido obliteradas, presumivelmente por Mabel Todd. Uma coleção completa e quase inalterada de sua poesia tornou-se disponível pela primeira vez quando o estudioso Thomas H. Johnson publicou The Poems of Emily Dickinson em 1955.
Clarice Lispector
(10 de dezembro de 1920
9 de dezembro de 1977)
Nascida Chaya Pinkhasivna Lispector (ucraniano: Хая Пінкасiвна Ліспектор; Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977), foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.
Quanto às suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana. Nasceu numa família judaica russa que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus, à época, a qual resultou em diversos extermínios em massa.
A futura escritora chegou ao Brasil, ainda pequena, em 1922, com seus pais e duas irmãs. Clarice dizia não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil.
Inicialmente, a família passou um breve período em Maceió, até se mudar para o Recife, onde Clarice cresceu e onde, aos oito anos, perdeu a mãe. Aos quatorze anos de idade transferiu-se com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, na Tijuca, na Rua Mariz e Barros, 241, local em que a família se estabilizou e onde o seu pai viria a falecer, em 1940. Estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, conhecida como Universidade do Brasil, apesar de, na época, ter demonstrado mais interesse pelo meio literário, no qual ingressou precocemente como tradutora, logo se consagrando como escritora, jornalista, filósofa, contista e ensaísta, tornando-se uma das figuras mais influentes da Literatura brasileira e do Modernismo, sendo considerada uma das principais influências da nova geração de escritores brasileiros.
É incluída pela crítica especializada entre os principais autores brasileiros do século XX. Suas principais obras marcam cada período de sua carreira. Perto do Coração Selvagem foi seu livro de estreia, publicado quando Clarice tinha 24 anos de idade; Laços de Família, A Paixão segundo G.H., A Hora da Estrela e Um Sopro de Vida são seus últimos livros publicados. Morreu em 1977, um dia antes de completar 57 anos, em decorrência de um câncer de ovário. Deixou dois filhos e uma vasta obra literária composta de romances, novelas, contos, crônicas, literatura infantil e entrevistas.
Gustave Flaubert
(12 de dezembro de 1821
8 de maio de 1880)
(Rouen, 12 de dezembro de 1821 – Croisset, 8 de maio de 1880) foi um escritor francês. Prosador importante, Flaubert marcou a literatura francesa pela profundidade de suas análises psicológicas, pelo seu senso de realidade, pela sua lucidez sobre o comportamento social, e pela força de seu estilo em grandes romances, tais como Madame Bovary (1857), A Educação Sentimental (1869), Salammbô (1862), mais os seus contos, nomeadamente os Trois contes (1877).
Adélia Prado
(13 de dezembro de 1935 - )
Adélia Luzia Prado de Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista, ligada ao Modernismo. Considerada a maior poetisa viva do Brasil. Sua obra retrata o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Em 1976, enviou o manuscrito de Bagagem para Affonso Romano de Sant'Anna, que assinava uma coluna de crítica literária no Jornal do Brasil. Admirado, acabou por repassar os manuscritos a Carlos Drummond de Andrade, que incentivou a publicação do livro pela Editora Imago em artigo do mesmo periódico. Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa. Em 2024, tornou-se a terceira escritora brasileira (e primeira escritora mineira) a vencer o prêmio Camões em 35 anos.
Jane Austen
(16 de dezembro de 1775
18 de julho de 1817)
(Steventon, Inglaterra, 16 de dezembro de 1775 — Winchester, Inglaterra, 18 de julho de 1817) foi uma escritora inglesa. A ironia que utilizou para descrever as personagens dos seus romances coloca-a entre os clássicos, haja vista, a sua aceitação, inclusive na atualidade, sendo constantemente objeto de estudo acadêmico, alcançando um público bastante amplo.
Nascida em Steventon, Hampshire, de uma família pertencente à nobreza agrária, sua situação e ambiente serviram de contexto para todas as suas obras, cujo tema gira em torno do casamento da protagonista. A inocência das obras de Austen é apenas aparente, e pode ser interpretada de várias maneiras.
Olavo Bilac
(16 de dezembro de 1865
28 de dezembro de 1918)
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 – Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, considerado o principal representante do parnasianismo no país. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 15 da instituição, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório (codificado à época pela Lei do Sorteio) em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude da proclamação da República em 1889. Foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira, inicialmente criado para circulação na capital federal (na época, o Rio de Janeiro), e mais tarde sendo adotado em todo o Brasil. Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto.
Em 1907, foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. É autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, como os sonetos Ora (direis) ouvir estrelas e Língua portuguesa.
Érico Veríssimo
(17 de dezembro de 1905
28 de novembro de 1975)
Erico Lopes Verissimo (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 — Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um escritor brasileiro. Com uma prosa simples e de fácil leitura, tornou-se um dos escritores mais populares da literatura brasileira. Em 1932, publicou seu primeiro livro, Fantoches, e em 1938 obteve sucesso com o romance Olhai os Lírios do Campo, que lhe deu projeção nacional como escritor. "Posso afirmar que só depois do aparecimento de 'Olhai os Lírios do Campo' é que pude fazer profissão da literatura". Seu trabalho mais conhecido, todavia, é a trilogia O Tempo e o Vento, publicada entre 1949 e 1962. Trata-se de um romance histórico que se situa em diversos momentos da história do Rio Grande do Sul.
Embora não possuísse diploma de curso superior, Verissimo lecionou literatura brasileira nos Estados Unidos e foi diretor de revistas. Em 1971, lançou Incidente em Antares, uma obra crítica ao regime militar brasileiro. Na periodização literária, Verissimo pode ser enquadrado na segunda fase do modernismo no Brasil, caracterizado pelos romances regionalistas.
Verissimo retratou em suas obras aspectos sociais, políticos e históricos do Rio Grande do Sul. Seus romances são marcados pela abordagem realista dos personagens e da sociedade, explorando temáticas como as desigualdades sociais, as relações familiares, o contexto político e as transformações históricas.
Um dos principais aspectos de sua escrita é a capacidade de retratar a psicologia dos personagens, explorando suas motivações, dilemas e conflitos internos.
Além disso, Verissimo demonstra sensibilidade ao retratar o cotidiano, a vida simples e os dramas humanos. Verissimo também escreveu obras em outros gêneros, como ficção didática (Viagem à Aurora do Mundo), literatura infantil (Os Três Porquinhos Pobres) e uma autobiografia (Solo de Clarineta).
Fonte: Wikipedia