30 de dezembro de 2019

Livros - Diversos Autores (PDF DOWNLOAD)

A leitura é uma excelente atividade, pois muita informação muito conhecimento pode ser adquirido. A tecnologia se desenvolveu e a leitura de livros está mais conveniente e fácil. Podemos ler livros no nosso celular, tablets, Kindle, etc. Por isso, há muitos livros que são lançados no formato PDF. Abaixo estão alguns livros para baixar, onde você pode adquirir o máximo de conhecimento que você quiser.
LISTA PARA DOWNLOAD
(livros em português)


19 de dezembro de 2019

Dica de Leitura: Museu do Crime

Em São Paulo existe de fato um “museu do crime”, onde são mostrados vários casos famosos que aconteceram de verdade e que deixaram o Brasil de cabelo em pé nas épocas em que ocorreram e aí que o autor Tito Prates teve a ideia de escrever o seu romance policial desse macabro, bizarro, gore e sei lá mais o que, museu que tem na cidade de São Paulo

Então, a trama vai girando ali em torno de um assassino em série, que vendo os vários crimes expostos no Museu, decide se inspirar (se vingar?) e sair matando geral. A polícia consegue ver uma ligação dos crimes pq o maluco depois que mata o povo, pinta a unha do dedinho do presunto de rosa, do dedinho do pé ainda por cima...
O livro vai mostrando os personagens e os envolvimentos que cada um tem na investigação. Bem, o protagonista, é o experiente delegado Meireles, ele passa a trama tentando descobrir a identidade do serial killer. Uma parte que eu achei interessante foram os recortes de jornal mostrando os casos, como em um jornal real, mostra também notícias diferentes também que não tem nada com os assassinatos, (ou será que tem?). Quanto aos assassinatos, eu gosto assim, bem cruéis, com sangue, sem dó nem piedade. 
Estrelas: 5/5 ⭐⭐⭐⭐⭐Páginas: 410 Ano de Lançamento: 2019 Editora: Monomito Editorial

Agatha Christie - Frases

"O arqueólogo é o melhor marido que uma mulher pode ter; quanto mais velha ela fica, mais interesse ele tem por ela"
"Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente feliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional"
"A essência da vida é andar para a frente; sem possibilidade de fazer ou intentar marcha a trás. Na realidade, a vida é uma rua de sentido único"
"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho"
"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho"

Albert Camus

Albert Camus (1913-1960) foi um escritor, jornalista, romancista, dramaturgo e filósofo argelino. Recebeu o Prêmio Nobre de Literatura em 1957 por sua importante produção literária. Nasceu em Mondovi, na Argélia, na época da ocupação francesa, no dia 7 de novembro de 1913. Filho de camponeses ficou órfão de pai em 1914. Com a morte do pai na batalha do Marne, durante a Primeira Guerra Mundial, passou por dificuldades financeiras junto com a família.
Mudou-se para Argel, onde faz seus primeiros estudos. Trabalhou como vendedor de acessórios de automóvel, meteorologista, foi empregado no escritório de corretagem marítima e na prefeitura. Com o apoio da família frequentou a escola e com o incentivo de alguns professores formou-se em filosofia e em seguida conclui o doutorado. Acometido de tuberculose ficou impossibilitado de prestar concurso para professor, que tanto desejava.
Carreira Literária: Em 1934, Camus entrou para o Partido Comunista Francês, e em seguida no Partido do Povo da Argélia, passando a escrever para dois veículos socialistas, iniciando-se como jornalista. Fundou a companhia Théântre du Travail onde trabalhou como diretor e ator. Montou peças que foram logo proibidas, entre elas, “Revolta das Astúrias” (1936). Em uma viagem cultural visitou a Espanha, a Itália e a Tchecoslováquia, países que são citados em suas primeiras obras: “O Avesso e o Direito” (1937) e “Bodas” (1938).
Depois de romper com o Partido Comunista, em 1940, mudou-se para Paris, mas teve que fugir diante da invasão alemã. Pouco depois retornou à França e ingressou na Resistência Francesa. Colaborou com o jornal clandestino “Combat”. Travou conhecimento com o filósofo Sartre, de quem se tornou amigo.
O Estrangeiro: Em 1942, em plena Guerra Mundial, Albert Camus publica seu mais importante romance, “O Estrangeiro”. O romance narra a história de um homem vidente que comete um crime quase inconsciente e é julgado por esse ato.
Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo sua liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar.
A obra é uma reflexão sobre a liberdade e a condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Em 1944 publica o ensaio “O Mito de Sísifo”, obra que também tornaria célebre seu nome. Duas peças suas fizeram sucesso depois da libertação do regime nazista: “O Mal Entendido” (1944) e “Calígula” (1945). Em todas essas obras, Albert Camus apresenta uma visão desesperançada e niilista da condição humana.
A Peste: Em 1947 Camus publica “A Peste”, uma narrativa simbólica da luta de um médico envolvido nos esforços para conter a epidemia. Camus destaca a mudança na vida da cidade de Orã, na Argélia, depois que ela foi atingida pela peste transmitida pelos ratos, e que dizimou grande parte da população: 
“O cantor, em meio ao terceiro ato de Orfeu e Eurídice, estirou-se contra os cenários, morto. As pessoas da plateia levantaram-se, foram saindo lentamente de início, depois em debandada, espremendo-se umas contra as outras, fugindo da peste que não poupara nem o palco. Era como se toda a repulsa reprimida durante todo o tempo em que os ratos morriam às centenas nas ruas, nas escadas, nas frestas, no lixo, em todos os lugares, explodisse agora, junto com o peito do homem morto”.

Por traz dessa trama simples se percebe, no entanto, a sombra do nazismo e da ocupação alemã, bem como um apelo à dignidade humana. Temática muito semelhante aparece na obra “O Estado de Sítio” (1948). Em 1949 Albert Camus visita o Brasil e é recebido pelo adido cultural francês e pelo médico e sanitarista Osvald de Andrade.

O Homem Revoltado: Como historiador e filósofo, escreveu “O Homem Revoltado” (1951), onde sua postura ideológica aparece com nitidez. A obra é um longo ensaio de caráter metafísico no qual ele analisou a ideologia revolucionária e escreveu palavras reveladoras:
“O rebelde rechaça, portanto a divindade, para compartilhar as lutas e o destino comum” 
O ensaio não foi bem recebido pelos círculos de esquerda, que viam nele um pensamento individualista e retórico. Albert Camus, que jamais quis aderir ao existencialismo, rompeu com Jean-Paul Sartre, o líder do movimento, atacando as ideias marxistas deste, que já havia criticado na obra dramática “Os Justos” (1950).
Prêmio Nobel de Literatura: Homem de opinião e de ação, sempre se manifestou sobre os acontecimentos mundiais, suas obras são um testemunho das angústias, dos dilemas e da presença constante da morte diante de diversos conflitos de sua época.
Em 1957, é premiado com o Nobel de Literatura, por sua importante produção literária.
Seu discurso no banquete oficial e sua conferência aos estudantes da Universidade de Upsala, na Suécia, foram publicados sob o título “Discours de Suède”.
Albert Camus falece em Villeblevin, França, no dia 04 de janeiro de 1960, em um acidente de carro, perto de Sens, na França.