28 de setembro de 2023

Dica de Leitura: Tudo é Rio

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.
Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”
A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.
Detalhes do produto Editora: Record; 10ª edição (8 fevereiro 2021) Idioma: ‎Português Capa comum: ‎210 páginas
Sobre o Autor:
Carla Madeira nasceu em Belo Horizonte em 1964. Largou um curso de matemática e se formou em jornalismo e publicidade. Foi professora de redação publicitária na Universidade Federal de Minas Gerais e é sócia e diretora de criação da agência de comunicação Lápis Raro. Em 2014, lançou seu primeiro romance, Tudo é rio, um sucesso editorial, recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica. Em 2018, lançou seu segundo romance, A natureza da mordida.
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25 de setembro de 2023

Dica de Leitura: O retrato de Dorian Gray

Londres, 1890. Entre médicos e monstros, assassinatos e mistérios, uma história sobre imortalidade, beleza e criminalidade é criada por uma das mentes mais indomáveis da história da literatura. 
O Retrato de Dorian Gray, a história da pintura maldita que se degrada com a passagem das décadas, deixando o seu modelo intocado pelo tempo, único romance de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray combina o apuro literário e estético de seu autor com uma trama sombria, pontuada por paixões, crimes e a brilhante e sarcástica verve wildeana. 
Publicado em 1890 na revista norte-americana Lippincott’s, o romance foi relançado em livro um ano depois em uma edição que censurou diversos trechos da obra. Dorian Gray primeiramente ofendeu uma geração vitoriana que encontrou na relação entre os amigos Dorian, o jovem retratado, Basil, o pintor apaixonado, e Henry, o lorde cínico, “o amor que não ousava dizer o seu nome”. Depois, fascinou leitores, críticos e artistas, que viram no enredo que remete ao mito de Fausto o Evangelho de um decadentismo que acredita em uma vida de arte, prazer e fascínio sensorial. 
Tudo isso em meio a um fim de século no qual a convenção e a moralidade corroíam qualquer prazer que a existência humana poderia desfrutar. 
A edição traz ainda o dossiê “Retratos de Oscar Wilde”, com registros fotográficos do autor, as duras resenhas que o romance recebeu, o apimentado debate entre os críticos e o próprio Wilde e um texto de Gasparelli sobre os julgamentos que levaram Wilde à prisão em 1895. 
A edição inclui ainda seu ensaio “Caneta, Tinta e Veneno” e uma seleção de poemas compilada e traduzida por Tavares, além das ilustrações originais do pintor e impressor Henry Keen, produzidas em 1925 para a edição norte-americana deste clássico. 
O Retrato de Dorian Gray é um romance sobre a destruição da vida através da perfeição da arte, dos preços que pagamos pelos crimes deixados em segredo, das paixões nominadas e inomináveis que transformam quem somos naquilo que deveríamos ser, não pelos outros e sim por nós mesmos. 
Com seu romance, Oscar Wilde pede que reinventemos a nós mesmos pela arte, a beleza e a paixão, justamente o que a sociedade e a moralidade desaconselham. Assim como Dorian, você também colocaria a arte, o prazer e o desejo acima de todas as coisas?
Detalhes do produto Editora ‏ : ‎ Darkside; 1ª edição (15 outubro 2021) Idioma ‏ : ‎ Português Capa dura ‏ : ‎ 320 páginas
Sobre o Autor:
Oscar Wilde nasceu em 1854, formou-se na Trinity College de Dublin, sua cidade natal, depois na Universidade de Oxford, onde começou a se sobressair tanto pela personalidade marcante quanto pelo talento. Em 1878, mudou-se para Londres, onde solidificou a carreira de escritor e conferencista, publicando a primeira coletânea de poemas em 1881. 
Em 1883, casou-se com Constance Lloyd. Publicou nos anos seguintes uma série de textos curtos, assumiu a edição da revista feminina The Woman’s World, além de passar a manter relações homoafetivas. Em 1890, a pedido do editor da revista literária Lippincott’s, publicou a primeira versão de O Retrato de Dorian Gray, romance que lhe renderia fama, resenhas acusatórias e o relacionamento com Alfred Douglas, jovem que seria seu principal amante. Estreou com grande sucesso as peças O Leque de Lady Windermere (1892), Uma Mulher sem Importância (1893), A Importância de ser Prudente (1894) e Um Marido Ideal (1895), produziu o poema longo A Esfinge (1894), ilustrado por Charles Ricketts e a peça composta em francês Salomé (1893), com escandalosas ilustrações de Aubrey Beardsley. 
Essas obras e sua persona privada renderam a Wilde a fama de homossexual ― o que era crime na Inglaterra ― como também a de defensor do decadentismo, movimento estético criticado pelos ingleses como dissoluto, imoral e degradante. Fofocas, preconceitos e desafetos levaram Wilde ao banco dos réus em 1895, após processar o pai de Douglas por difamação. Alfred, ao invés de evitar o conflito, o fomenta, resultando na condenação de Wilde a dois anos de trabalhos forçados na Prisão de Reading. Lá, Wilde escreveu uma longa carta a Douglas, posteriormente publicada sob o título De Profundis, um tratado estético no qual avalia sua derrocada e narra sua relação com o amante. Wilde deixa a prisão em 1897 e se reconcilia com Douglas, o que levou ao divórcio de Constance e ao desprezo de amigos. Nesse período, produziu sua última obra de relevo, “A Balada da Prisão de Reading”, se mudou para Paris, onde viveu em condições deploráveis, com o auxílio de amigos e apoiadores. Em 1900, Wilde faleceu em decorrência da meningite e foi enterrado numa vala comum no cemitério de Bagneux. 
Cinquenta anos depois, seus ossos foram transferidos para o cemitério parisiense Père-Lachaise, onde o profeta e mártir do esteticismo descansa ao lado de célebres artistas, um reconhecimento que infelizmente não marcou seus últimos anos de vida.
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23 de setembro de 2023

Dica de Leitura: Clarice Lispector - Todas as Cartas

Todas as cartas reúne correspondências escritas por Clarice Lispector ao longo de sua vida. A seleção de cartas, das quais cerca de meia centena é inédita para o público, configura um acervo fundamental para compreender a trajetória literária da escritora. 
Ponto alto de Todas as cartas, o conjunto de correspondências inéditas endereçadas aos amigos escritores tem entre os destinatários João Cabral de Melo Neto, Rubem Braga, Lêdo Ivo, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Nélida Piñon, Lygia Fagundes Telles, Natércia Freire e Mário de Andrade. As correspondências foram organizadas por décadas – dos anos 1940 a 1970 – e contam com notas da biógrafa Teresa Montero, que contextualizam o material no tempo, no espaço e nas inúmeras citações a personalidades e referências culturais. 
Com grande material inédito, o volume resultou de longa pesquisa realizada pela jornalista Larissa Vaz, sob orientação de biógrafos e da família, para trazer uma visão integral da pessoa e da escritora. A publicação da correspondência de grandes escritores constitui-se em importante acontecimento literário, pois o autor mantém a inspiração, o lirismo e o humor ao escrever cartas, que chegam a ser tão ou mais fascinantes e criativas quanto seus próprios livros.
Clarice viveu quase duas décadas no exterior e se correspondeu sempre para cultivar o afeto da família e dos amigos e para tratar da publicação dos seus livros. Apesar de afirmar que “não sabia escrever cartas”, suas cartas são tão interessantes quanto seus romances, contos e crônicas.
Detalhes do produto Editora: ‎ Rocco; 1ª edição (25 setembro 2020) Idioma: ‎ Português Capa dura: ‎ 864 páginas

Sobre o Autor:
"Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana. Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia. 
Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal." 
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16 de setembro de 2023

Dica de Leitura: Clarice Lispetor - Todas as Crônicas

Todas as crônicas reúne pela primeira vez em um só volume a íntegra da obra de Clarice Lispector como cronista, apresentando mais de uma centena de textos inéditos. “Aquela sexta-feira 18 de agosto de 1967 foi especialmente tensa na redação do Caderno B. Pesava sobre nós uma dupla responsabilidade, inaugurar na manhã seguinte a presença do suplemento aos sábados, e apresentar Clarice Lispector como cronista. Ela disse logo a que vinha. 

Rompendo com a tradição da crônica corrida, ocupou seu espaço na segunda página com vários textos curtos, uma verdadeira amostra daqueles que seriam seus temas centrais ao longo dos próximos seis anos: a relação mãe/filho, a revolta contra a resignação, a busca do eu, os desvãos do pensamento, e a transformação do fato cotidiano em pura metafísica.” 

Do prefácio de Marina Colasanti “Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra.” – Jornal do Brasil, 11 de maio de 1968.
Editora: Rocco; 1ª edição (1 agosto 2018) Idioma: ‎Português Capa dura: ‎ 712 páginas
Sobre o Autor:
"Uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Essa é Clarice Lispector, que escolheu a literatura como bússola em sua busca pela essência humana. Sua tentativa de transcender o cotidiano revela-se em personagens na iminência de um milagre, uma explosão ou uma singela descoberta. Todos suscetíveis aos acontecimentos do dia a dia. Vidas que se perdem e se encontram em labirintos formados por uma linguagem única, meticulosamente estruturada. E é por essa linguagem que Clarice Lispector constrói uma obra de caráter tão profundo quanto universal." 
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12 de setembro de 2023

Dica de Leitura: Biblioteca da Meia-Noite

A Biblioteca da Meia-Noite é um romance incrível que fala dos infinitos rumos que a vida pode tomar e da busca incessante pelo rumo certo.

Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.
Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas. Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?
Em A Biblioteca da Meia-Noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.
 
“Uma celebração entusiástica do poder que os livros têm de mudar vidas.” – Sunday Times
“Um cenário de possibilidades ilimitadas, de novos caminhos trilhados, de novas vidas vividas, de um mundo totalmente diferente disponível para nós de alguma forma, em algum lugar, pode ser exatamente do que precisamos nesses tempos difíceis e turbulentos.” – The New York Times
“Um romance extremamente original e instigante sobre a importância de valorizar a vida que você tem.” – Independent
“Instigante e inspirador. Explora a nossa relação com o arrependimento e com o que realmente faz uma vida ser perfeita.” – Harper’s Bazaar
“Uma história sobre segundas chances e viver com arrependimentos. Muito envolvente.” – Stylist
“Eu amei A Biblioteca da Meia-Noite. Ele condensa coisas importantes e tristes – morte, saúde mental, filosofia existencial – em um livro excepcional, prazeroso e de aquecer o coração.” – Pandora Sykes
Editora ‏ : ‎ Bertrand Brasil; 8ª edição (27 setembro 2021) Idioma ‏ : ‎ Português Capa comum ‏ : ‎ 308 páginas
Sobre o Autor:
Matt Haig é o autor best-seller internacional de Razões para continuar vivo - a obra autobiográfica que permaneceu na lista dos dez mais vendidos da Inglaterra por 46 semanas seguidas -, Observações sobre um planeta nervoso e seis romances para adultos, incluindo A possessão do Sr. Cave, Como parar o tempo, Os humanos, Os Radley e Sociedade dos pais mortos. Matt também escreve livros premiados para crianças e adolescentes, incluindo Floresta sombria e Um menino chamado Natal, que está sendo adaptado para o cinema. Vencedor do Prêmio Goodreads de Ficção de 2020, A biblioteca da meia-noite é seu romance mais recente e já vendeu mais de 2 milhões de exemplares no mundo todo. Seus livros já foram traduzidos para mais de 40 idiomas e venderam mais de 3 milhões de exemplares em todo o mundo. 
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9 de setembro de 2023

Dica de Leitura: Quarto de Despejo

diário de Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindé, em São Paulo. 

Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça, nos deparamos com o duro dia a dia de quem não tem amanhã, mas que ainda sim resiste diante da miséria, da violência e da fome. E percebemos com tristeza que, mesmo tendo sido escrito na década de 1950, este livro jamais perdeu sua atualidade. 

A primeira publicação de Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, data de 1960, por isso, em 2020, quando se comemoram os 60 anos de sua existência, a Somos Educação fará uma edição especial desta que é uma obra muito importante para a literatura brasileira. 

Com um projeto gráfico renovado e capa assinada pelo artista No Martins, além do texto original da autora, este livro conta com um prefácio assinado pela escritora Cidinha da Silva, fotografias dos manuscritos de Carolina Maria de Jesus e uma fortuna crítica com escritores como Alberto Moravia; críticos literários, como Marisa Lajolo, Carlos Vogt, Elzira Divina Perpétua, Fernanda Miranda; historiadores, como José Carlos Sebe Bom Meihy, e jornalistas, como Audálio Dantas, responsável pela publicação da primeira edição do livro, e Otto Lara Resende.
Editora ‏ : ‎ Ática; 1ª edição (12 janeiro 2021) Idioma ‏ : ‎ Português Capa comum ‏ : ‎ 264 páginas
Sobre o Autor: 
Carolina Maria de Jesus (Sacramento, 14 de março de 1914 — São Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma escritora, compositora, cantora e poetisa brasileira.

Ficou famosa por seu primeiro livro Quarto de Despejo: Diário de uma favelada, publicado em 1960. com auxílio do jornalista Audálio Dantas. O livro fez um sucesso estrondoso, tendo vendido 10 mil exemplares em apenas uma semana, e sido traduzido para treze idiomas e distribuído em mais de quarenta países. A publicação e a tiragem recorde, cerca de 100 mil em três edições sucessivas, revelam o interesse do público e da mídia da época pelo ineditismo da narrativa da favelada catadora de papéis e de outros lixos recicláveis.

Uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus é considerada uma das mais importantes escritoras do país. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Sua obra e vida permanecem objetos de diversos estudos, tanto no Brasil quanto no exterior.

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6 de setembro de 2023

Dica de Leitura: Eu, Robô

Um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, Eu, Robô, escrito pelo Bom Doutor, Isaac Asimov foi publicado originalmente em 1950. 

O livro serviu como base para o roteiro do filme homônimo, no qual Will Smith interpreta o protagonista, o detetive Del Spooner. Porém, a obra é bastante diferente da história apresentada nas telonas. Eu, Robô é um conjunto de nove contos que relatam a evolução dos autômatos através do tempo. 

É neste livro que são apresentadas as célebres Três Leis da Robótica: os princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na própria ciência. Eu, Robô inicia-se com uma entrevista com a Dra. Susan Calvin, uma psicóloga roboticista da U.S Robots & Mechanical. Ela é o fio condutor da obra, responsável por contar os relatos de seu trabalho e também da evolução dos autômatos. 

Algumas histórias são mais leves e emocionantes como Robbie, o robô baba, outras, como Razão, levam o leitor a refletir sobre religião e até sobre sua condição humana. A edição traz um posfácio escrito pelo próprio autor sobre sua história de amor com os robôs, tão comuns em sua obra.

Resenha Especializada:
Verdadeiro marco na história da ficção científica, Eu, robô reúne os primeiros textos de Isaac Asimov sobre robôs, publicados entre 1940 e 1950. São nove contos que relatam a evolução dos autômatos através do tempo, e que contêm em suas páginas, pela primeira vez, as célebres Três Leis da Robótica: os princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na literatura e na própria ciência. 
Editora: ‎ Editora Aleph; 1ª edição (24 novembro 2014) Idioma: ‎ Português Capa comum : ‎ 320 páginas
Sobre o Autor:
Isaac Asimov nasceu em Petrovich, Rússia, em 1920. Naturalizou-se norte-americano em 1928. O “Bom Doutor”, como era carinhosamente chamado por seus fãs, escreveu e editou mais de quinhentos livros, entre os quais O Fim da Eternidade, Os Próprios Deuses e a série Fundação – contemplando a Trilogia e outros quatro títulos que ampliam a saga –, além das histórias de robôs. Asimov alcançou sucesso não apenas com suas mundialmente famosas obras de ficção científica, mas também com tramas de detetive e mistério, enciclopédias, livros didáticos, textos autobiográficos e uma impressionante lista de artigos sobre os mais variados aspectos da ciência.

2 de setembro de 2023

Dica de Leitura: O Fim da Eternidade

Isaac Asimov é um dos principais nomes da ficção científica. O Bom Doutor, como era carinhosamente chamado, escreveu e editou mais de 500 livros ao longo da sua carreira – entre eles, a famosa Trilogia da Fundação. Em 2020 será comemorado 100 anos do nascimento de Asimov. 
Chegando a sua segunda edição, O Fim da Eternidade já vendeu mais de 20 mil exemplares. 

Originalmente lançada em 1955, O Fim da Eternidade, de Isaac Asimov, é considerada uma das obras-primas da ficção científica e um dos mais importantes romances sobre viagens no tempo. De forma leve e bem-humorada, Asimov realiza questionamentos ainda bastante contemporâneos, como o comodismo do ser humano, sua evolução perante as outras espécies e a busca incessante do controle sobre a vida dos outros. 

A obra também propõe reflexões sobre o nosso comportamento diante das necessidades pessoais e as situações que envolvem um bem maior. No romance, o leitor é apresentado a Andrew Harlan, um Eterno, membro de uma organização que monitora e controla o Tempo. Um técnico que lida diariamente com o destino de bilhões de pessoas no mundo inteiro: sua função é iniciar Mudanças de Realidade, ou seja, alterar o curso da História. 

Condicionado por um treinamento rigoroso e por uma rígida autodisciplina, Harlan aprendeu a deixar as emoções de lado na hora de fazer seu trabalho. Tudo vai bem até o dia em que ele conhece a atraente Noÿs Lambent, uma mulher que faz com que ele passe a rever seus conceitos em nome de algo tão antigo quanto o próprio tempo: o amor. Agora ele terá de arriscar tudo – não apenas seu emprego, mas sua vida a de Noÿs e até mesmo o curso da História. Tido como um dos melhores trabalhos de Asimov, este clássico nos mostra mais uma vez por que o Bom Doutor é considerado o grande mestre da ficção científica moderna. 
Editora: ‎Aleph; 2ª edição (10 setembro 2019) Idioma: ‎ Português Capa comum: ‎ 256 páginas
Sobre o Autor:

Isaac Asimov nasceu em Petrovich, Rússia, em 1920. Naturalizou-se norte-americano em 1928. O “Bom Doutor”, como era carinhosamente chamado por seus fãs, escreveu e editou mais de quinhentos livros, entre os quais O Fim da Eternidade, Os Próprios Deuses e a série Fundação – contemplando a Trilogia e outros quatro títulos que ampliam a saga –, além das histórias de robôs. Asimov alcançou sucesso não apenas com suas mundialmente famosas obras de ficção científica, mas também com tramas de detetive e mistério, enciclopédias, livros didáticos, textos autobiográficos e uma impressionante lista de artigos sobre os mais variados aspectos da ciência.
Disponível: AMAZON