Mostrando postagens com marcador musica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador musica. Mostrar todas as postagens

8 de setembro de 2024

𝕯𝖎𝖈𝖆 𝖉𝖊 𝕷𝖊𝖎𝖙𝖚𝖗𝖆: 𝕽𝖔𝖈𝖐 𝖎𝖓 𝕽𝖎𝖔 - 𝕬 𝖍𝖎𝖘𝖙𝖔́𝖗𝖎𝖆

Livro sobre o Rock in Rio revela segredos dos bastidores do maior festival de música e entretenimento do mundo
Desde a sua estreia, o Rock in Rio, idealizado pelo publicitário e empresário Roberto Medina, abriu espaço para os grandes festivais de música e marcou história. Agora, diversos segredos de bastidores, loucuras e shows que passaram pelas oito edições cariocas do evento, até o momento, estão reunidos no lançamento Rock in Rio: A história, do jornalista Luiz Felipe Carneiro.

Roberto Medina revigorou a imagem brasileira dos anos anteriores de ditadura, ao mesmo tempo em que gerava empregos e turismo. Ele e sua equipe tiveram mais de 400 reuniões, durante 70 dias em Nova Iorque, tentando convencer artistas internacionais a se apresentarem no primeiro Rock in Rio. Queen e Iron Maiden, por exemplo, tiveram o maior público de suas carreiras já na primeira edição do evento, em 1985.

Com 37 anos de existência, o maior festival de música e entretenimento do mundo garantiu histórias e shows de tirar o fôlego e que valem a pena ter na estante. Com fotos de grandes momentos e mais de 500 páginas, Rock in Rio: A história é uma obra de arte para os amantes de festivais de música de todo o mundo.
Editora: ‎ Globo Livros; 2ª edição (25 julho 2022) Idioma: ‎ Português Capa comum: ‎ 504 páginas

Sobre o autor 
Luiz Felipe Carneiro é jornalista e pesquisador musical. Trabalhou na Folha de S.Paulo, na International Magazine, no SRzd, além de ter colaborado para veículos como Jornal do Brasil e CartaCapital. É autor do livro Os 50 maiores shows da história da música e idealizador do Alta Fidelidade, canal no YouTube com mais de 1,5 mil vídeos publicados sobre música.
Disponível: AMAZON

9 de junho de 2024

𝕯𝖎𝖈𝖆 𝖉𝖊 𝖑𝖊𝖎𝖙𝖚𝖗𝖆: 𝕴𝖗𝖔𝖓 𝕸𝖆𝖓: 𝕸𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖏𝖔𝖗𝖓𝖆𝖉𝖆 𝖕𝖊𝖑𝖔 𝖈𝖊́𝖚 𝖊 𝖕𝖊𝖑𝖔 𝖎𝖓𝖋𝖊𝖗𝖓𝖔 𝖈𝖔𝖒 𝖔 𝕭𝖑𝖆𝖈𝖐 𝕾𝖆𝖇𝖇𝖆𝖙𝖍

COMO É POSSÍVEL QUE UM ASPIRANTE A GUITARRISTA SEM DOIS DEDOS TENHA INVENTADO UM GÊNERO MUSICAL BASEADO JUSTAMENTE EM RIFFS DE GUITARRA?

“Sem Tony, o heavy metal não existiria. Ele é o criador! Tony é uma lenda. Ele pegou o rock and roll e o transformou em heavy metal.”

Eddie Van Halen

"O livro conduz o leitor por toda a vida pessoal de Iommi e sua carreira musical inovadora... Uma leitura fantástica e cheia de pequenas, mas surpreendentes revelações pessoais... Qualquer fã do Black Sabbath vai curtir muito esse livro."

Ultimate Classic Rock

Essa é a história definitiva do pai fundador do heavy metal. Com o Black Sabbath, ele construiu o alicerce de onde toda música pesada se origina. Nas palavras de Eddie Van Halen: “Ele é o criador do peso. Ele pegou o rock ‘n’ roll e o transformou em heavy metal”. Com capítulos curtos e saborosos, essa autobiografia, com nova tradução, cobre todas as fases da vida do artista. A infância em Birmingham, a descoberta da música, o acidente que mudou sua vida e todas as conquistas e loucuras que vieram depois, quando o Sabbath imprimiu seu nome no panteão dos grandes nomes do rock.

“O Sr. Iommi também é conhecido como O Mestre dos Riffs. Só estou no lugar que ocupo hoje por culpa dele.”

James Hetfield

“Tony Iommi é o verdadeiro pai do heavy metal, um gênio criativo inesgotável, mestre dos riffs e um dos grandes seres humanos do mundo.”

Brian May

“O Black Sabbath continua sendo a base – o alicerce de onde todo o heavy metal se origina.”

Ian Christe, autor de Heavy Metal: A história completa

“Um acréscimo importante para a história do Black Sabbath… A autobiografia de Iommi é tão direta quanto a sua música.”

Publishers Weekly

“Com muitas histórias de bastidores e novas perspectivas sobre alguns dos personagens mais notórios da música... [...] Um olhar franco e honesto sobre uma parte especial da história do rock.”

Booklist

“Iommi tem uma história que precisa ser contada.”

USA Today

“Iommi conta sua história de maneira simples e cronológica, tornando mais fácil para qualquer um pegar o ritmo da narrativa veloz. E sim, embora haja muitas travessuras movidas a drogas, não há dúvida de que o foco está na música, como deveria ser.”

USA Today

“Iron Man é provavelmente o relato oficial do Black Sabbath, vindo do homem que viveu e respirou a banda por décadas.”

PopMatters

“Uma leitura fascinante.”

Buffalo News

“Sempre o cara quieto, o homem responsável por jogar carvão na fornalha do Sabbath enquanto o vocalista Ozzy Osbourne interpretava o bufão demente e adorável na frente, Iommi é (talvez surpreendentemente, dada a reputação do Sabbath) um homem pensativo e reflexivo, cuja visão da história do Sabbath é certamente a definitiva.”

Buffalo News

"[Iommi] fala com honestidade e firmeza sobre sua infância difícil, o acidente que quase encerrou sua carreira, seus casamentos fracassados, tragédias pessoais, batalhas com vícios, companheiros de banda, amigos famosos, a filha recém-descoberta e os altos e baixos de sua vida como artista.”

AOL Noisecreep
"Era o meu último dia de trabalho. Depois que voltei do intervalo pro almoço, apertei o pedal e a prensa caiu bem na minha mão direita. Quando, no reflexo, puxei a mão, as pontas dos dedos foram arrancadas. Os ossos ficaram expostos. Eu não conseguia acreditar naquilo. Tinha sangue para todo o lado."
"Antes do acidente, tocava acordes cheios, que geralmente não consigo mais fazer, então compenso fazendo-os soarem mais encorpados. Foi assim que desenvolvi um estilo de tocar que se adequa à minha limitação física. É um estilo nada convencional, mas funciona pra mim."

"Queríamos fazer outra banda e começamos a procurar vocalistas. Fomos a uma loja de instrumentos musicais e vimos um cartaz em que estava escrito: “Ozzy Zig está procurando uma banda, tem o próprio P.A.”. Falei pro Bill: “Conheço um Ozzy, mas não pode ser o mesmo cara”. Pegamos o carro e fomos ao endereço indicado no cartaz, batemos na porta, a mãe dele atendeu e a gente falou: “O Ozzy está?”. Ela respondeu: “Está, só um minuto”. Ela se virou e gritou: “John, é pra você”. E, quando ele chegou à porta, falei para o Bill: “Ah, não, esquece. Conheço esse cara”."

"Como os palcos eram pequenos, a gente se amontoava neles. O Ozzy ficava pairando na minha frente, mas depois, quando fomos para palcos maiores, ele passou a ficar à esquerda, em frente ao meu equipamento, e eu fui pro meio do palco. Não me pergunte o motivo, pois não sei responder. Era estranho, mas eu gostava. O centro do palco é o melhor lugar pra escutar como o som todo está saindo. Continuamos assim até ele deixar a banda. O Ozzy só foi pro centro do palco quando voltou pra banda muito tempo depois, nos anos 1990."

"Eu tinha acabado de criar o riff de “Black Sabbath”. Toquei “dom-dom-dommm”. E foi tipo: “É isso aí!”. Criamos a música a partir daí. Assim que toquei aquele primeiro riff, todos nós falamos: “Meu Deus, é bom demais. Mas o que é isso? Sei lá!”. Era um negócio simples, mas tinha uma atmosfera. Só depois descobri que eu tinha usado o “intervalo do diabo”, uma progressão de acordes tão sombria, que na Idade Média a Igreja a tinha proibido de ser tocada. Eu não tinha ideia, aquilo saiu de algo que eu sentia por dentro. Foi como se tivesse sido arrancado de mim à força, aquelas coisas estavam surgindo desse jeito. Aí todo mundo começou a acrescentar partes e no final achamos que ficou maravilhoso. Muito estranho, mas bom. Estávamos chocados, mas sabíamos que tínhamos alguma coisa ali."

"Todas as nossas músicas tinham mais de 5 minutos. Nunca havíamos feito uma de 3 minutos, então a “Paranoid” era um treco descartável: “Essa aí vai ser o tapa-buraco”. Nunca imaginamos que ela seria o hit. De todas as nossas músicas, ela é sempre a que as pessoas colocam em coletâneas, usam como trilha sonora na TV e em filmes. E levamos uns 4 minutos pra escrevê-la."

"Nunca subo no palco sem a minha cruz. Quando estou em turnê, sempre cuido muito bem de duas coisas: da cruz e dos dedais."

"Tocamos “Sweet Leaf” chapados, já que naquela época fumávamos muita maconha. Quando eu estava gravando uma parte acústica para alguma outra música, o Ozzy levou um baseado gigante pra mim e falou: “Dá uma bolinha aí”. Minha cabeça explodiu de tanto tossir, eles gravaram aquilo e foi o que usamos no início de “Sweet Leaf”. Que adequado: abrir uma música sobre maconha tossindo... e aquela é a melhor performance vocal de toda a minha carreira!"
Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados
Editora: ‎ Belas-Letras; 1ª edição (5 agosto 2021) Idioma: ‎ Português Capa comum: ‎ 400 páginas
Sobre o Autor
Tony Iommi é conhecido mundialmente por ser guitarrista e membro fundador da banda britânica de metal Black Sabbath e do projeto Heaven & Hell com o vocalista Dio. Foi considerado o 25º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. É amplamente considerado o principal contribuidor na criação do Heavy Metal. A Rolling Stone descreveu Iommi como o "Rei do Riffs", com as faixas de Iron Man, Paranoid e War Pigs.
Disponível: AMAZON

4 de agosto de 2023

𝕯𝖎𝖈𝖆 𝖉𝖊 𝕭𝖆𝖓𝖉𝖆: 𝕴𝖗𝖔𝖓 𝕸𝖆𝖎𝖉𝖊𝖓

Iron Maiden é uma banda inglesa de heavy metal formada em Leyton, East London, em 1975 pelo baixista e compositor Steve Harris.

Com cinco décadas de existência, dezessete álbuns de estúdio, onze álbuns ao vivo, quatorze vídeos e diversos compactos, a banda veio a ser uma das mais bem sucedidas da história do heavy metal, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns mundialmente, coroados com diversos certificados de ouro e platina. Em 2002, a banda recebeu o prémio Ivor Novello em reconhecimento do sucesso internacional como uma das melhores parcerias de composição da Inglaterra. Durante a tour americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama do Rock de Hollywood. Em 2011, ganharam um prêmio Grammy na categoria Melhor Performance de Metal com a canção "El Dorado". Foi, também, eleita como melhor banda ao vivo de 2009 pelo Brit Awards.

Pioneiros do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), a banda atingiu êxito substancial no início dos anos 1980, acompanhada de uma crescente base de fãs. Mas foi com o disco The Number of the Beast, de 1982, que o Iron Maiden chegou à fama internacional, produzindo uma sequência de álbuns multi-platina que tornaram-se clássicos do gênero. O seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e heavy metal e são considerados um dos grupos mais importantes do estilo. Iron Maiden se tornou uma das bandas de heavy metal mais influentes e reverenciadas de todos os tempos e ajudou a gerar um gênero musical inteiro. Segundo muitos críticos, a banda elevou o heavy metal a uma forma de arte, provando que as inspirações acadêmicas e musicais podem coexistir. A banda e seus músicos receberam várias indicações, honras e prêmios, incluindo Grammy Awards e prêmios equivalentes em outros países.

As letras da banda cobrem tópicos como história, literatura, guerra, mitologia, ficção científica, sociedade e religião. Muitas de suas canções são baseadas na história, literatura clássica e cinema. Eddie the Head é o mascote da banda, aparecendo em quase todos os álbuns e capas de singles, vídeos e mercadorias. Originalmente projetado por Derek Riggs, Eddie se tornou a principal atração dos shows ao vivo do Iron Maiden, que apresentam elementos teatrais de acordo com a história de cada canção ou turnê, como cenários coloridos, infláveis, pirotécnicos, equipamentos de iluminação e adereços.

A banda já encabeçou diversos grandes eventos e festivais como Rock in RioMonsters of RockOzzfestWacken Open AirGods of MetalDownload Festival e os Festivais de Reading e Leeds.

Estilo musical e letras

As letras das músicas da banda são baseadas geralmente em literatura ("Brave New World" é baseada em Admirável Mundo Novo, "Flight of Icarus" no mito de Ícaro, "Rime of the Ancient Mariner" no poema homônimo, "Phantom of the Opera" no romance homônimo, "Sign of the Cross" é baseada no romance O Nome da Rosa), cinema ("Where Eagles Dare" vem de Desafio das Águias, "The Wicker Man" de O Homem de Palha e "Out of the Silent Planet" de O Planeta Proibido) em acontecimentos e pessoas históricas ("Powerslave" é baseada nos Faraós, "Alexander the Great" na vida de "Alexandre, o Grande"), em batalhas históricas ("Run to the Hills" na guerra dos colonos americanos com os Sioux, "The Trooper" na Batalha de Balaclava, "Paschendale" na Terceira Batalha de Ypres durante a Primeira Guerra Mundial, "Aces High" é baseada no discurso de Winston Churchill e na Batalha da Grã-Bretanha e "The Longest Day" é baseada no Dia D, ambos acontecimentos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial), "2 Minutes to Midnight" é uma canção de protesto sobre uma guerra nuclear — o título da música faz referência ao Doomsday Clock, o relógio simbólico usado pelo Bulletin of the Atomic Scientists, que representa uma contagem regressiva para uma potencial catástrofe global. "Afraid to Shoot Strangers" é baseada no ponto de vista de um soldado na Guerra do Golfo.

Steve Harris, baixista do Iron Maiden e o principal compositor, afirmou que suas influências vem de Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin, Uriah Heep, Pink Floyd, Genesis, Yes, Jethro Tull, Thin Lizzy, UFO e Wishbone Ash.Em 2010, Harris disse: "Eu acho que se qualquer um quiser entender o que significa a base do som do Maiden, especialmente as harmonias de guitarra, deve conhecer bandas como Genesis e Jethro Tull. Depois você combina tudo com riffs pesados e velocidade, e então você chega lá".Em 2004, ele explicou que o "peso" da banda foi inspirado por "Black Sabbath e Deep Purple com uma pitada de Zeppelin." E, acima de tudo, Harris desenvolveu seu próprio estilo de tocar, o qual o guitarrista Janick Gers descreve que "é como com uma guitarra base", citando que é responsável pelo estilo galopante do ritmo das músicas, evidenciado em canções como "The Trooper" e "Run to the Hills".

Cada um dos guitarristas da banda, Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers, tem suas próprias influências individuais e um estilo de tocar. Dave Murray é conhecido por sua técnica legato, a qual ele alega ter desenvolvido naturalmente: "Eu ouvia Jimi Hendrix usando legato quando eu era jovem, e eu gostei daquele som." Afirmando que fora "mais inspirado pelo blues do que pelo metal", Adrian Smith foi influenciado por Johnny Winter e Pat Travers, levando-o a ser um guitarrista "mais melódico". Janick Gers, por outro lado, prefere um estilo mais improvisado, fortemente inspirado por Ritchie Blackmore, o qual ele afirma contrastar com o som "rítmico" de Smith.

O cantor Bruce Dickinson, que tipicamente colabora com o guitarrista Adrian Smith, tem um estilo vocal operístico, inspirado por Arthur Brown, Peter Hammill, Ian Anderson e Ian Gillan, e é usualmente considerado um dos melhores vocalistas de heavy metal de todos os tempos. Embora Nicko McBrain tenha recebido apenas créditos por apenas uma música, no álbum Dance of Death, Harris frequentemente consulta-o enquanto está desenvolvendo novas canções. Adrian smith comentou: "Steve adora tocar com ele. [Eles] costumam trabalhar por horas com suas bases de baixo e bateria.

No decorrer de sua carreira, o estilo da banda permaneceu praticamente intacto, com exceção das guitarras sintetizadas inseridas em Somewhere in Time (1986), o teclado usado em Seventh Son of a Seventh Son (1988), e a tentativa de retorno a uma produção mais "crua" com o disco No Prayer for the Dying em 1990. Nos anos recentes, entretanto, a banda começou a abordar elementos mais progressivos em suas canções, o que Steve Harris descreve como "não tão progressivo no sentido moderno, como Dream Theater, mas parecido como era nos anos 1970". De acordo com Harris, Seventh Son of a Seventh Son foi o primeiro álbum da banda "mais progressivo", enquanto eles apenas entrariam de cabeça no estilo com The X Factor (1995), o qual ele afirma que é "uma extensão do 'Seventh Son', no sentido dos elementos progressivos criados nele". O desenvolvimento contrasta com o som cru e pouco polido do início da carreira do Iron Maiden, que o Allmusic afirma que "era claramente uma reinterpretação dos elementos de punk rock", embora Harris negue isso.

Imagem e legado


O Iron Maiden ficou na posição 24 no ranking dos "100 Melhores Artistas de Hard Rock" do canal VH1, na 4ª posição das "10 Maiores Bandas de Heavy Metal de Todos os Tempos", segundo a MTV, e em nº3 na lista "Top 20 Bandas de Metal" do VH1 Classic. A banda também recebeu em 2002 um Prêmio Ivor Novello por seu sucesso internacionale foi adicionada à Calçada da Fama de Hollywood quando estavam em turnê pelos EUA em 2005.

A banda frequentemente usa o slogan "Up the Irons" nos encartes de seus discos e vende vários conteúdos oficiais, como camisetas, contendo a frase que fora inspirada no lema "Up the Hammers", usado pelos fãs do clube inglês West Ham United, do qual o baixista Steve Harris é torcedor fanático (possui, há décadas, um adesivo do clube em um de seus baixos).

O mascote Eddie the Head é uma figura fixa nas capas de ficção e terror criadas pela banda, bem como em cenários de shows. Originalmente era uma máscara incorporada nos equipamentos dos palcos, a qual expelia sangue falso durante os shows, que acabaria sendo transformada em um personagem presente na capa do disco de estreia dos britânicos, desenhada por Derek Riggs. Eddie foi desenhado exclusivamente por Riggs até 1992, época na qual a banda começou a contratar vários artistas diferentes, incluindo Melvyn Grant. Eddie também faz-se presente no jogo eletrônico de tiro da banda chamado Ed Hunter, bem como em numerosas camisas, pôsteres e outros produtos oficiais do grupo. Em 2008, ele foi premiado com o "Icon Award" no Metal Hammer Golden Gods, enquanto o Gibson.com descreve-o como "o ícone de metal mais reconhecível no mundo e também um dos mais versáteis".

O distinto logotipo do Iron Maiden está presente em todas as capas de lançamentos da banda desde o EP The Soundhouse Tapes de 1979. A fonte tem origem no pôster de Vic Fair desenhado para o filme de ficção científica The Man Who Fell to Earth de 1976, também usada por Gordon Giltrap, embora Steve Harris afirme que ele próprio desenhou-o, utilizando suas habilidades como desenhista arquitetônico.

Acusações de referências satânicas

Em 1982, a banda lançou um de seus mais populares, controversos e aclamados álbuns, The Number of the Beast. A capa e a faixa-título levaram grupos cristãos dos Estados Unidos a acusarem a banda de ser satanista, encorajando as pessoas a destruir cópias do lançamento. O empresário da banda, Rod Smallwood, comentou posteriormente que os cristãos inicialmente queimavam as gravações, mas depois decidiram destruir eles próprios usando martelos com medo de inalar a fumaça dos vinis em chamas. Porém, as acusações não restringiram-se apenas aos EUA; organizações religiosas esforçaram-se para impedir que a banda se apresentasse no Chile em 1992.

Em contramão das acusações, a banda sempre negou a ideia de serem satanistas, com o vocalista Bruce Dickinson afirmando isso em pleno palco, como pode ser visto no vídeo Live After Death. Desde então, Steve Harris comentou que "Foi uma coisa maluca. Eles perderam a noção completamente. Eles obviamente não leram as letras. Apenas queriam que todos acreditassem que fôssemos satanistas."Harris também já afirmou que a canção "The Number of the Beast" foi inspirada em um pesadelo que ele teve após assistir o filme Damien: Omen II, e também foi influenciado por Tam o' Shanter de Robert Burns. Para além disto, o baterista Nicko McBrain é batizado como cristão desde 1999.

12 de março de 2018

R.E.M

Out of Time
É um álbum da banda estado-unidense R.E.M. gravado em 1991. Conta com alguns dos maiores sucessos da banda, como "Losing my Religion", "Shine Happy People", "Near Wild Heaven" e "Country Feedback", canções que a banda ainda inclui nos concertos de atualmente. É o único álbum da banda em que foram lançados oito vídeos musicais.
1.   "Radio Song" — 4:13
2.   "Losing My Religion" — 4:26
3.   "Low" — 4:55
4.   "Near Wild Heaven" — 3:17
5.   "Endgame" — 3:48
6.   "Shiny Happy People" — 3:45
7.   "Belong" — 4:05
8.   "Half a World Away" — 3:26
9.   "Texarkana" — 3:37
10. "Country Feedback" — 4:07
11. "Me in Honey" — 4:06
John Michael Stipe (Decatur, 4 de Janeiro de 1960) é um cantor americano, vocalista da extinta banda de rock R.E.M..
Stipe é conhecido por seu estilo de cantar "rangendo seus dentes" no começo de sua carreira, pelo surrealismo complexo de suas letras, e pelo seu ativismo político e social. Stipe e os outros membros da R.E.M. também são conhecidos como pioneiros do rock alternativo, pois inspiraram alguns dos grupos da cena alternativa da década de 1990, como Nirvana, Pearl Jam e Radiohead. Stipe também lidou com o estilo visual do R.E.M., geralmente selecionando a capa do álbum e orientando muitos dos vídeos de música da banda.
***A faixa 02, tanto letra quanto clip são  fod*s.
 Losing My Religion   

Oh, life is bigger
It's bigger than you
And you are not me

The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no, I've said too much
I set it up

That's me in the corner
That's me in the spotlight

Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no, I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool (fool!)
Oh, no, I've said too much
I set it up

Consider this
Consider this
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
That was just a dream

That's me in the corner
That's me in the spotlight
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no, I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard to laughing
I thought that I heard to sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
Try... Cry... Why? ... Try

That was just a dream, just a dream
Just a dream, dream.
________________________________________________________________________

Perdendo Minha Religião

A vida é maior
É maior do que você
E você não é eu

Os extremos que eu irei até
A distância em seus olhos
Oh, não, eu falei demais
Eu puxei o assunto

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu no centro das atenções
Perdendo minha religião
Tentando me manter com você
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu achei que ouvi você rindo
Eu achei que ouvi você cantar
Eu acho que pensei ter visto você tentar

Cada sussurro
De cada hora de vigília
Estou escolhendo minhas confissões
Tentando ficar de olho em você
Como um bobo magoado, perdido e cego
Oh, não, eu falei demais
Eu puxei o assunto

Considere isto
Considere isto
A dica do século
Considere isto
O deslize que me deixou
De joelhos no chão
O que aconteceria se todas essas fantasias
Se tornassem realidade?
Agora eu falei demais

Eu achei que ouvi você rindo
Eu achei que ouvi você cantar
Eu acho que pensei ter visto você tentar

Mas aquilo foi apenas um sonho
Aquilo foi apenas um sonho
Aquele sou eu no canto

Aquele sou eu no centro das atenções
Perdendo minha religião
Tentando me manter com você
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu achei que ouvi você rindo
Eu achei que ouvi você cantar
Eu acho que pensei ter visto você tentar

Mas aquilo foi apenas um sonho
Tente... Chore... Por quê? ... Tente

Aquilo foi apenas um sonho, apenas um sonho
Apenas um sonho, um sonho.

4 de março de 2018

Canto para Minha Morte

Canto para Minha Morte
 Raul Seixas e Paulo Coelho
Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?Vou te encontrar vestida de cetim,Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa a bater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida.