16 de setembro de 2023

๐•ฏ๐–Ž๐–ˆ๐–† ๐–‰๐–Š ๐•ท๐–Š๐–Ž๐–™๐–š๐–—๐–†: ๐•ฎ๐–‘๐–†๐–—๐–Ž๐–ˆ๐–Š ๐•ท๐–Ž๐–˜๐–•๐–Š๐–™๐–”๐–— - ๐•ฟ๐–”๐–‰๐–†๐–˜ ๐–†๐–˜ ๐•ฎ๐–—๐–”̂๐–“๐–Ž๐–ˆ๐–†๐–˜

Todas as crรดnicas reรบne pela primeira vez em um sรณ volume a รญntegra da obra de Clarice Lispector como cronista, apresentando mais de uma centena de textos inรฉditos. “Aquela sexta-feira 18 de agosto de 1967 foi especialmente tensa na redaรงรฃo do Caderno B. Pesava sobre nรณs uma dupla responsabilidade, inaugurar na manhรฃ seguinte a presenรงa do suplemento aos sรกbados, e apresentar Clarice Lispector como cronista. Ela disse logo a que vinha. 
Rompendo com a tradiรงรฃo da crรดnica corrida, ocupou seu espaรงo na segunda pรกgina com vรกrios textos curtos, uma verdadeira amostra daqueles que seriam seus temas centrais ao longo dos prรณximos seis anos: a relaรงรฃo mรฃe/filho, a revolta contra a resignaรงรฃo, a busca do eu, os desvรฃos do pensamento, e a transformaรงรฃo do fato cotidiano em pura metafรญsica.” 
Do prefรกcio de Marina Colasanti “Hรก trรชs coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ รฉ tรฃo vasto que inclui atรฉ perdรฃo para mim mesma, com o que sobra.” – Jornal do Brasil, 11 de maio de 1968.
Editora: Rocco; 
1ยช ediรงรฃo (1 agosto 2018) 
Idioma: ‎Portuguรชs 
Capa dura: 712 pรกginas
Disponรญvel: AMAZON
Sobre o Autor:
Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasivna Lispector OMC (em ucraniano: ะฅะฐั ะŸั–ะฝะบะฐัiะฒะฝะฐ ะ›ั–ัะฟะตะบั‚ะพั€; romaniz.: Chaya Pinkhasivna Lispector; nascida em Chechelnyk, Oblast de Vinรญtsia, Repรบblica Popular da Ucrรขnia, em 10 de dezembro de 1920 — falecida no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, em 9 de dezembro de 1977), mais conhecida profissionalmente como Clarice Lispector, foi uma escritora e jornalista ucraniana de origem judaica russa (asquenaz), naturalizada brasileira e radicada no Brasil. Autora de romances, contos e ensaios, รฉ considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do sรฉculo XX. Sua obra estรก repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicolรณgicas, reputando-se como uma de suas principais caracterรญsticas a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Quanto ร s suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana. Nasceu numa famรญlia judaica russa que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrรชncia da perseguiรงรฃo a judeus, que, ร  รฉpoca, resultou em diversos extermรญnios em massa. A futura escritora chegou ao Brasil, ainda pequena, em 1922, com seus pais e suas duas irmรฃs. Clarice dizia nรฃo ter nenhuma ligaรงรฃo com a Ucrรขnia — "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" — e que sua verdadeira pรกtria era o Brasil. Inicialmente, a famรญlia passou um breve perรญodo em Maceiรณ, atรฉ se mudar para o Recife, onde Clarice cresceu e onde, aos oito anos, perdeu a mรฃe. Aos quatorze anos de idade, transferiu-se com o pai e as irmรฃs para o Rio de Janeiro, na Tijuca, na Rua Mariz e Barros, 241, local onde a famรญlia se estabilizou e onde o seu pai viria a falecer, em 1940. Estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, conhecida como Universidade do Brasil, apesar de, na รฉpoca, ter demonstrado mais interesse pelo meio literรกrio, no qual ingressou precocemente como tradutora, logo se consagrando como escritora, jornalista, filรณsofa, contista e ensaรญsta, tornando-se uma das figuras mais influentes da Literatura brasileira e do Modernismo, sendo considerada uma das principais influรชncias da nova geraรงรฃo de escritores brasileiros. ร‰ incluรญda pela crรญtica especializada entre os principais autores brasileiros do sรฉculo XX. Suas principais obras marcam cada perรญodo de sua carreira. Perto do Coraรงรฃo Selvagem foi seu livro de estreia, publicado quando Clarice tinha 24 anos de idade; Laรงos de Famรญlia, A Paixรฃo segundo G.H., A Hora da Estrela e Um Sopro de Vida sรฃo seus รบltimos livros publicados. Morreu em 1977, um dia antes de completar 57 anos, em decorrรชncia de um cรขncer de ovรกrio. Deixou dois filhos e uma vasta obra literรกria composta de romances, novelas, contos, crรดnicas, literatura infantil e entrevistas.

12 de setembro de 2023

๐•ฏ๐–Ž๐–ˆ๐–† ๐–‰๐–Š ๐•ท๐–Š๐–Ž๐–™๐–š๐–—๐–†: ๐•ญ๐–Ž๐–‡๐–‘๐–Ž๐–”๐–™๐–Š๐–ˆ๐–† ๐–‰๐–† ๐•ธ๐–Š๐–Ž๐–†-๐•น๐–”๐–Ž๐–™๐–Š

A Biblioteca da Meia-Noite รฉ um romance incrรญvel que fala dos infinitos rumos que a vida pode tomar e da busca incessante pelo rumo certo.

Aos 35 anos, Nora Seed รฉ uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Apรณs ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vรช pouco sentido em sua existรชncia e decide colocar um ponto final em tudo. Porรฉm, quando se vรช na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade รบnica de viver todas as vidas que poderia ter vivido.
Neste lugar entre a vida e a morte, e graรงas ร  ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrรกlia, reatar relacionamentos antigos – ou comeรงar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olรญmpica... enfim, as opรงรตes sรฃo infinitas. Mas serรก que alguma dessas outras vidas รฉ realmente melhor do que a que ela jรก tem?
Em A Biblioteca da Meia-Noite, Nora Seed se vรช exatamente na situaรงรฃo pela qual todos gostarรญamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite atรฉ entender o que รฉ verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.
 
“Uma celebraรงรฃo entusiรกstica do poder que os livros tรชm de mudar vidas.” – Sunday Times
“Um cenรกrio de possibilidades ilimitadas, de novos caminhos trilhados, de novas vidas vividas, de um mundo totalmente diferente disponรญvel para nรณs de alguma forma, em algum lugar, pode ser exatamente do que precisamos nesses tempos difรญceis e turbulentos.” – The New York Times
“Um romance extremamente original e instigante sobre a importรขncia de valorizar a vida que vocรช tem.” – Independent
“Instigante e inspirador. Explora a nossa relaรงรฃo com o arrependimento e com o que realmente faz uma vida ser perfeita.” – Harper’s Bazaar
“Uma histรณria sobre segundas chances e viver com arrependimentos. Muito envolvente.” – Stylist
“Eu amei A Biblioteca da Meia-Noite. Ele condensa coisas importantes e tristes – morte, saรบde mental, filosofia existencial – em um livro excepcional, prazeroso e de aquecer o coraรงรฃo.” – Pandora Sykes
Editora: ‎Bertrand Brasil; 
8ยช ediรงรฃo (27 setembro 2021) 
Idioma: ‎Portuguรชs 
Capa comum: ‎308 pรกginas
Disponรญvel: AMAZON
Sobre o Autor:
Matt Haig รฉ o autor best-seller internacional de Razรตes para continuar vivo - a obra autobiogrรกfica que permaneceu na lista dos dez mais vendidos da Inglaterra por 46 semanas seguidas -, Observaรงรตes sobre um planeta nervoso e seis romances para adultos, incluindo A possessรฃo do Sr. Cave, Como parar o tempo, Os humanos, Os Radley e Sociedade dos pais mortos. Matt tambรฉm escreve livros premiados para crianรงas e adolescentes, incluindo Floresta sombria e Um menino chamado Natal, que estรก sendo adaptado para o cinema. Vencedor do Prรชmio Goodreads de Ficรงรฃo de 2020, A biblioteca da meia-noite รฉ seu romance mais recente e jรก vendeu mais de 2 milhรตes de exemplares no mundo todo. Seus livros jรก foram traduzidos para mais de 40 idiomas e venderam mais de 3 milhรตes de exemplares em todo o mundo. 

9 de setembro de 2023

๐•ฏ๐–Ž๐–ˆ๐–† ๐–‰๐–Š ๐•ท๐–Š๐–Ž๐–™๐–š๐–—๐–†: ๐•ผ๐–š๐–†๐–—๐–™๐–” ๐–‰๐–Š ๐•ฏ๐–Š๐–˜๐–•๐–Š๐–๐–”

diรกrio de Carolina Maria de Jesus surgiu este autรชntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que sobrevive como catadora de papel e faz de tudo para espantar a fome e criar seus filhos na favela do Canindรฉ, em Sรฃo Paulo. 
Em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gรชnero e de raรงa, nos deparamos com o duro dia a dia de quem nรฃo tem amanhรฃ, mas que ainda sim resiste diante da misรฉria, da violรชncia e da fome. E percebemos com tristeza que, mesmo tendo sido escrito na dรฉcada de 1950, este livro jamais perdeu sua atualidade. 
A primeira publicaรงรฃo de Quarto de despejo: diรกrio de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, data de 1960, por isso, em 2020, quando se comemoram os 60 anos de sua existรชncia, a Somos Educaรงรฃo farรก uma ediรงรฃo especial desta que รฉ uma obra muito importante para a literatura brasileira. 
Com um projeto grรกfico renovado e capa assinada pelo artista No Martins, alรฉm do texto original da autora, este livro conta com um prefรกcio assinado pela escritora Cidinha da Silva, fotografias dos manuscritos de Carolina Maria de Jesus e uma fortuna crรญtica com escritores como Alberto Moravia; crรญticos literรกrios, como Marisa Lajolo, Carlos Vogt, Elzira Divina Perpรฉtua, Fernanda Miranda; historiadores, como Josรฉ Carlos Sebe Bom Meihy, e jornalistas, como Audรกlio Dantas, responsรกvel pela publicaรงรฃo da primeira ediรงรฃo do livro, e Otto Lara Resende.
Editora: ‎รtica; 
1ยช ediรงรฃo (12 janeiro 2021) 
Idioma: ‎ Portuguรชs 
Capa comum: ‎264 pรกginas
Disponรญvel: AMAZON
Sobre o Autor: 
Carolina Maria de Jesus (Sacramento, 14 de marรงo de 1914 — Sรฃo Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma escritora, compositora, cantora e poetisa brasileira.
Ficou famosa por seu primeiro livro Quarto de Despejo: Diรกrio de uma favelada, publicado em 1960. com auxรญlio do jornalista Audรกlio Dantas. O livro fez um sucesso estrondoso, tendo vendido 10 mil exemplares em apenas uma semana, e sido traduzido para treze idiomas e distribuรญdo em mais de quarenta paรญses. A publicaรงรฃo e a tiragem recorde, cerca de 100 mil em trรชs ediรงรตes sucessivas, revelam o interesse do pรบblico e da mรญdia da รฉpoca pelo ineditismo da narrativa da favelada catadora de papรฉis e de outros lixos reciclรกveis.
Uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus รฉ considerada uma das mais importantes escritoras do paรญs. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindรฉ, na Zona Norte de Sรฃo Paulo, sustentando a si mesma e seus trรชs filhos como catadora de papรฉis. Sua obra e vida permanecem objetos de diversos estudos, tanto no Brasil quanto no exterior.