2 de fevereiro de 2025

𝕰𝖘𝖈𝖗𝖎𝖙𝖔𝖗𝖊𝖘 𝖓𝖆𝖘𝖈𝖎𝖉𝖔𝖘 𝖊𝖒 𝕱𝖊𝖛𝖊𝖗𝖊𝖎𝖗𝖔

James Joyce 
Irlanda 2 Fev 1882 // 13 Jan 1941
James Augustine Aloysius Joyce (Terenure, Irlanda, 2 de fevereiro de 1882 — Zurique, Suíça, 13 de janeiro de 1941) foi um romancista, contista e poeta da Irlanda que viveu boa parte de sua vida expatriado. É amplamente considerado um dos maiores escritores do século XX. Suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses/Gente de Dublin (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jovem (1916), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939) - o que se poderia considerar um "cânone joyceano". Também participou dos primórdios do modernismo poético em língua inglesa, sendo considerado por Ezra Pound um dos mais eminentes poetas do imagismo. 
Embora Joyce tenha vivido fora de sua ilha irlandesa natal pela maior parte da vida adulta, sua identidade irlandesa foi essencial para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática de sua obra. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. 
Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particularistas dos autores modernistas de língua inglesa. Após a publicação de Ulisses, ele elucidou essa preocupação, dizendo: "Ao meu ver, sempre escrevo sobre Dublin, porque se eu puder chegar ao coração de Dublin, posso chegar ao coração de todas as cidades do mundo. 
No particular está contido o universal". Seu estilo caracteriza-se por um domínio deslumbrante da linguagem e pela utilização de formas literárias inovadoras, associadas à criação de personagens que, como Leopold Bloom e Molly Bloom, constituem indivíduos de uma profunda humanidade.
Paul Auster 
Estados Unidos 3 Fev 1947 // 30 de abril de 2024
Paul Benjamin Auster (Newark, Nova Jérsei, Estados Unidos, 3 de fevereiro de 1947 – Nova Iorque, 30 de abril de 2024) foi um escritor norte-americano autor de vários best-sellers como Timbuktu, O Livro das Ilusões, A Noite do Oráculo e A Música do Acaso. 
Auster morreu em 30 de abril de 2024, na sua casa em Brooklyn, Nova York, aos 77 anos, de complicações relacionadas a um câncer de pulmão.
Marie Sévigné 
França 5 Fev 1626 // 17 Abr 1696
Maria de Rabutin-Chantal, marquesa de Sévigné (em francês: Marie de Rabutin-Chantal, marquise de Sévigné (Paris, 5 de fevereiro de 1626 — Grignan, 17 de abril de 1696) foi uma nobre marquesa e escritora francesa cujas cartas, muitas delas escritas para a sua filha a partir do Castelo dos Rochers-Sévigné, são modelo do gênero epistolar. 
Sévigné se correspondeu com a filha por quase trinta anos. Uma edição clandestina, contendo vinte e oito cartas ou partes de cartas, foi publicada em 1725, seguida por outras duas no ano seguinte. Pauline de Simiane, neta de Madame de Sévigné, decidiu publicar oficialmente a correspondência da avó. 
Trabalhando com o editor Denis-Marius Perrin de Aix-en-Provence, ela publicou 614 cartas em 1734-1737, depois 772 cartas em 1754. As cartas foram selecionadas de acordo com as instruções de Madame de Simiane: ela rejeitou aquelas que tratavam intimamente com a família assuntos, ou aqueles que pareciam mal escritos. As cartas restantes eram frequentemente reescritas de acordo com o estilo da época. Isso levanta uma questão sobre a autenticidade das cartas. 
Das 1 120 cartas conhecidas, apenas 15 por cento são assinadas, as outras foram destruídas logo após serem lidas. No entanto, em 1873, algumas das primeiras cópias manuscritas das cartas, baseadas diretamente nos originais de Madame de Sévigné, foram encontradas em um antiquário. Essas correspondiam a cerca de metade das cartas a Madame de Grignan. As cartas de Madame de Sévigné desempenham um papel importante no romance Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, onde figuram como a leitura favorita da avó do narrador e, após sua morte, de sua mãe.
Citação: "O tempo voa e leva-me contra a minha vontade; por mais que eu tente detê-lo, é ele que me arrasta; e esse pensamento dá-me muito medo: podeis imaginar porquê."
Charles Dickens 
Inglaterra 7 Fev 1812 // 9 Jun 1870
Charles John Huffam Dickens (Portsmouth, 7 de fevereiro de 1812 – Higham, 9 de junho de 1870) foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. No início de sua atividade literária também adotou o apelido Boz. As suas obras gozaram de uma popularidade sem precedentes ainda durante a sua vida e, durante o século XX, críticos e académicos reconheceram-no como um génio literário. Os seus romances e contos são extensamente lidos ainda nos dias de hoje. 
Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros atuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa. Nascido em Portsmouth, Dickens saiu da escola aos 12 anos para ir trabalhar numa fábrica de graxa para sapatos. Na altura, o seu pai encontrava-se preso numa prisão civil. 
Após três anos de trabalho, ele voltou a estudar, tendo depois iniciado uma carreira como jornalista. Dickens foi editor de um jornal semanal durante 20 anos, escreveu 15 romances, cinco livros curtos, centenas de contos e artigos de não-ficção, para além de ter dado seminários e feito leituras ao vivo. Dickens era ainda um escritor incansável de cartas e participou ativamente em campanhas em defesa dos direitos infantis, da educação e de outras reformas sociais. O sucesso literário de Dickens começou com a publicação em série de The Pickwick Papers em 1836. 
A série tornou-se num fenómeno, em grande parte graças à introdução da personagem de Sam Weller no quarto episódio, e gerou produtos relacionados com a mesma e séries derivadas. Alguns anos depois, Dickens tinha-se tornado numa celebridade literária internacional, famoso pelo seu sentido de humor, sátira e pelas observações sagazes sobre personagens e a sociedade. 
Os seus romances, a maioria dos quais foi publicada em série mensalmente ou semanalmente, foram pioneiros na publicação em série de ficção, que se tornou no modelo de publicação dominante durante a Era Vitoriana. Os finais em aberto mantinham os leitores em suspense. Este formato também permitia que Dickens avaliasse a reação do seu público e muitas vezes alterava a história e o desenvolvimento das personagens em função das suas opiniões. As suas histórias eram construídas cuidadosamente e muitas vezes Dickens incluía acontecimentos da atualidade nas suas narrativas.
Massas de pobres analfabetos tinham por hábito pagar um tostão para que alguém lhes lesse o episódio desse mês, o que inspirou uma nova classe de pessoas a aprender a ler. O seu conto de 1843, A Christmas Carol continua a ser bastante popular e a inspirar adaptações em todos os meios artísticos. Oliver Twist e Great Expectations também são adaptados com frequência e, à semelhança de muitos dos seus romances, evocam imagens da Era Vitoriana em Londres. 
O seu romance de 1859, A Tale of Two Cities (que tem lugar em Londres e Paris) é a sua obra de ficção histórica mais conhecida. Dickens foi uma das celebridades mais famosas da sua época e era bastante procurado pelo público. 
No final da sua carreira, Dickens fez várias digressões onde lia as suas obras em público. O term "Dickensian" é usado para descrever algo que faz lembrar Dickens e as suas obras, como é o caso de condições sociais e laborais precárias ou de personagens cómicas ou repugnantes.
Júlio Verne 
França 8 Fev 1828 // 24 Mar 1905
Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa como Júlio Verne (Nantes, 8 de fevereiro de 1828 – Amiens, 24 de março de 1905), foi um escritor francês considerado por críticos literários o inventor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, as máquinas voadoras e a viagem à Lua. 
Ele foi o primogênito dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes. Até hoje, Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
Thomas Bernhard 
Austria 9 Fev 1931 // 12 Fev 1989
Niclaas Thomas Bernhard (Heerlen, Países Baixos, 9 de fevereiro de 1931 — Gmunden, Áustria, 12 de fevereiro de 1989) foi um escritor austríaco e é considerado um dos mais importantes escritores germanófonos da segunda metade do século XX. 
Deixou uma obra considerável que inclui dezanove novelas e dezassete obras teatrais, entre outros livros breves ou autobiográficos.
Henrique Maximiano Coelho Neto 
Brasil 21 Fev 1864 // 28 Nov 1934
Henrique Maximiano Coelho Netto (Caxias, 20 de fevereiro de 1864 — Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1934) foi um escritor (cronista, contista, folclorista, romancista, crítico e teatrólogo), político e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras onde foi o fundador da Cadeira número 2. 
Foi considerado o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", numa votação realizada em 1928 pela revista O Malho. Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então, em verdadeiro ostracismo intelectual e literário.
Coelho Netto esteve ao lado de Lúcio de Mendonça, idealizador da Academia Brasileira, nas primeiras reuniões que trataram da criação desta entidade literária, e realizadas nos dois últimos meses de 1896. Foi eleito seu presidente no ano de 1926, sucedendo à primeira gestão de Afonso Celso, e foi seguido por Rodrigo Otávio. 
Em 1928, Coelho Neto, que havia sempre recebido hostilidades de Oswald de Andrade, emitiu um parecer em que confere ao escritor menção honrosa no julgamento do concurso de romance da ABL; apesar de participar do movimento modernista, publicamente antiacademicista, Andrade por duas vezes concorreu a uma vaga naquele sodalício.
Arthur Schopenhauer 
Alemanha 22 Fev 1788 // 21 Set 1860
Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 – Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.[1] Ele é mais conhecido pela sua obra principal "O Mundo como Vontade e Representação" (1819), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. 
A partir do idealismo transcendental de Immanuel Kant, Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e ético que tem sido descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo filosófico. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã. Foi fortemente influenciado pela leitura dos Upanishads, que foram traduzidas pela primeira vez para o latim por Abraham Hyacinthe Anquetil-Duperron, no início do século XIX. Misantropo, pessimista, solitário, individualista e crítico ferrenho da sociedade, Schopenhauer considerava o amor apenas como vontade cega e irracional que todos os seres têm de se reproduzir, dando assim continuidade à vida e, por conseguinte, ao sofrimento. 
A sensação de felicidade que o amor traz é apenas o interrompimento temporário do querer, a fuga de uma dor imposta pela vontade. Para Schopenhauer, somente o sofrimento é positivo, pois se faz sentir com facilidade, enquanto aquilo ao qual chamamos felicidade é negativo, pois é a mera interrupção momentânea da dor ou tédio, sendo estes últimos a condição inerente à existência. 
Considerava esse impulso de reprodução, esse "gênio da espécie", tão forte como o medo da morte, daí que muitos amantes arriscam a vida e a perdem obedecendo a este desejo. 
Apesar de ser, nos tempos contemporâneos, mais conhecido pela sua obra magna (O Mundo como Vontade e Representação), foi apenas com a publicação de "Parerga e Paralipomena", no final de 1851, que ficou amplamente conhecido e famoso ainda em vida. Nesta obra o filósofo discorre sobre uma multitude de assuntos que vão desde temas relacionados ao ensino universitário, à escrita, à sociedade em que vive, revê conceitos que outrora defendia e providencia inúmeros conselhos aos leitores sobre como levar uma vida o mais isente de sofrimento possível.
Joaquim Pessoa 
Portugal 22 Fev 1948 // 17 de abril de 2023 
Joaquim Maria Pessoa (Barreiro, 22 de fevereiro de 1948 – 17 de abril de 2023), conhecido por Joaquim Pessoa, foi um poeta, artista plástico, publicitário e estudioso de arte pré-histórica português. 
Com formação na área do "marketing" e da publicidade, foi diretor criativo e diretor-geral de várias agências de publicidade e autor ou coautor de diversos programas de televisão ("1000 Imagens", "Rua Sésamo", "45 Anos de Publicidade em Portugal", etc.). 
Foi diretor pedagógico e professor da cadeira de Publicidade no Instituto de Marketing e Publicidade, em Lisboa, e professor no Instituto Dom Afonso III, em Loulé. Desempenhou durante seis anos (1988-1994) o cargo de diretor da Sociedade Portuguesa de Autores. Em colaboração com Luís Machado, organizou em 1983 o I Encontro Peninsular de Poesia, que reuniu prestigiados nomes da poesia ibérica. Conta com mais de 600 recitais da sua poesia, realizados em Portugal e no estrangeiro.[carece de fontes] Foi diretor literário da Litexa Editora, diretor do jornal "Poetas & Trovadores", colaborador das revistas "Sílex" e "Vértice" e do jornal "A Bola". 
Foi um dos fundadores da cooperativa artística Toma Lá Disco, com Ary dos Santos, Fernando Tordo, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho e Luiz Villas-Boas, entre outros. Viu o seu nome ser atribuído a arruamentos na Baixa da Banheira (concelho da Moita) e no Poceirão (concelho de Palmela). Morreu a 17 de abril de 2023, aos 75 anos, depois de um internamento na sequência de doença prolongada.
Victor Hugo 
França 26 Fev 1802 // 22 Mai 1885
Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 – Paris, 22 de maio de 1885) foi um romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.
Fonte: Wikipedia